Criado com o objetivo de discutir a assistência materno-infantil e também a operacionalização da Rede Cegonha no Estado, o Fórum Perinatal de Alagoas realizou mais um reunião mensal, nesta quarta-feira (11), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Dois pontos principais centralizaram os debates da reunião: as medidas que vêm sendo implementadas pela gestão municipal para melhorar e ampliar o atendimento na Casa Maternal Denilma Bulhões e a situação da Maternidade Santa Mônica e do Hospital Universitário.
O encontro contou com representantes das secretarias estadual e municipal de Saúde, hospitais, maternidades, conselhos municipal e estadual de Saúde. O evento contou ainda com a participação do promotor Ubirajara Ramos, do Ministério Público Estadual (MPE) e da procuradora Roberta Bonfim, do Ministério Público Federal (MPF), que têm monitorado o andamento de todas as ações nessa área da assistência à população.
A coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher e coordenadora da Rede Cegonha na SMS, Suzângela Dória, fez uma explanação acerca das medidas adotadas pela atual gestão para atender às normativas técnicas do Ministério da Saúde e qualificar a assistência naquela unidade, restabelecendo o cuidado adequado com a parturiente e o recém-nascido.
Entre as iniciativas implementadas, foram relacionadas medidas administrativas, mudança de gestão da unidade, construção do protocolo de atendimento à gestante, parturiente e ao recém-nascido, celeridade nos processos de compra e serviços em andamento na SMS e capacitação da equipe, com os cursos de boas práticas e de reanimação neonatal.
“Temos buscado otimizar todas as estruturas disponíveis para que a assistência nessa área possa garantir o acesso, o acolhimento e a resolutividade necessários para mães e bebês, medidas que contribuem diretamente para a redução da mortalidade materno-infantil”, ressalta Suzângela.
Ajustes de procedimentos realizados pela Central de Regulação (CORA) – no que diz respeito ao monitoramento de vagas nas maternidades, efetivando a vinculação de gestantes no município – e o chamamento para que os profissionais da Casa Maternal adotem uma posição pró-ativa no atendimento também foram colocados pela gestão da SMS.
“Estamos enfrentando este enorme desafio que é a saúde de Maceió, enfrentando todas as dificuldades, principalmente, o desfinanciamento do SUS pelo governo federal, que repassou 70% do seu custeio para estados e municípios. Precisamos do engajamento de todos e temos como missão o cumprimento da lei. Todo profissional da saúde municipal que adotar posturas de encontro às leis e/ou não se adequar às necessidades da assistência materno-infantil, terá que arcar com os reflexos das providências que serão adotadas para garantir o atendimento à população”, afirmou o secretário-adjunto da SMS, Eugênio Leite.
