A Secretaria Municipal de Maceió (SMS) realiza de forma permanente e continuada o Programa de Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica (VIGIAR), que é executado pela Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental (VSA), uma das áreas que integram as frentes de trabalho da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS).
O VIGIAR é um programa que foi estruturado pelo Ministério da Saúde em 2001, e tem como finalidade desenvolver ações de vigilância para populações expostas a poluentes atmosféricos, recomendando e instituindo medidas de proteção, promoção à saúde e atenção integral, investindo em ferramentas que gerem respostas favoráveis quanto à mitigação de danos à saúde dos mesmos, de acordo com o que preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS).
A Gerente Geral da Vigilância em Saúde Ambiental, Andrea Eufrazio, falou sobre as ferramentas utilizadas na gestão das atividades. “Uma das ferramentas utilizadas para identificação das áreas com potencial risco de exposição a poluentes atmosféricos é o Instrumento de Identificação de Municípios de Risco – IIMR. Este contém informações ambientais com fatores relevantes como focos de calor, indústrias de extração e de transformação, frota veicular. Também contém dados que trazem taxas de morbimortalidade por doenças cardiorrespiratórias. Diante do resultado desse levantamento, outra ferramenta é aplicada, a Unidade Sentinela, que fará a observância in loco da saúde da população exposta”, explicou.
Sobre as atividades do programa VIGIAR desenvolvido na cidade de Maceió, sob a competência da Vigilância Ambiental, a gerência informa que busca identificar e priorizar áreas com potencial risco de exposição a poluentes atmosféricos para a caracterização da situação de risco à saúde. Durante as atividades, são observadas a natureza econômica e social que favorecem o surgimento/crescimento de poluição atmosférica ao ponto de configurar fator de risco à saúde humana.
Diante do que for encontrado ao realizar a análise dos dados fornecidos pelo órgão que, em Maceió, detém a competência de monitorar a poluição atmosférica, e quando necessário, tomando medidas cabíveis para amenizar possíveis danos à população da região que seja identificada com poluentes em níveis nocivos à saúde dos moradores da área.