Curso capacita técnicos da Sesau para utilizar dados do IBGE
Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) participaram, nesta terça-feira (23), de um curso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O evento, que aconteceu no Hotel Ritz Suítes, em Cruz das Almas, abordou a utilização de sistemas do órgão federal e foi mais uma passo para a implantação da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa).
Iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Ripsa já está instalada em cinco estados brasileiros e agrega diversas instituições com o propósito de estabelecer uma base de dados consistente para a análise das condições de saúde no País. A ideia é promover o intercâmbio e aprimorar a formulação, a gestão e a avaliação de políticas públicas para a área.
Segundo o diretor de Análise de Situação de Saúde da Sesau, Herbert Charles Barros, o assunto já vem sendo discutido na entidade. “Participamos de reuniões em Brasília para debater essa implantação, que não depende só do Estado, mas de diversos órgãos. Vamos retomar esses debates no próximo ano, mas o curso já é uma etapa para qualificar os servidores”, diz.
Ele acrescenta que a atividade está capacitando para o uso do Banco Multidimensional de Estatísticas (BME) e dos Sistemas de Recuperação Automática (Sidra) e de Recuperação de Informações Georreferenciadas (Estatcart), todos do IBGE. Com as ferramentas, os técnicos estaduais terão acesso a indicadores e pesquisas realizadas em diversas áreas.
“Normalmente, essas bases de dados são pagas, mas o IBGE liberou gratuitamente para Alagoas. Com isso, teremos acesso a informações integrais e não apenas ao que é divulgado, inclusive separado por região e até por setor, o que vai possibilitar uma melhor análise da realidade alagoana. Vamos ampliar nosso espaço de informações”, expõe Herbert.
O curso foi ministrado pelo coordenador da Ripsa na Bahia, Joilson Rodrigues de Souza, que destacou a importância da rede para a elaboração de políticas públicas ainda mais eficientes. “Essa oficina orienta os técnicos para que eles usem os sistemas e possam produzir indicadores e ações estratégicas. A Ripsa pode ajudar essas ações, auxiliando no avanço de Alagoas”, afirmou.
Participaram do evento as Diretorias de Vigilância Epidemiológica (Divep), de Análise da Situação de Saúde (Diass), de Vigilância Sanitária (Divisa), de Vigilância em Saúde Ambiental (Divisam), de Vigilância em Saúde do Trabalhador (Divisat), do Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância à Saúde (Cievs) e da Superintendência de Atenção à Saúde da Sesau, além da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) e do IBGE Alagoas.
Ripsa
Os produtos da rede baseiam-se nos dados gerados em parceria e referem-se tanto ao estado de saúde da população quanto aos aspectos de natureza econômica e social que condicionam e influenciam a situação de saúde. Além da OMS, a Ripsa é encabeçada também pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e é formada por órgãos federais, estaduais e universidades.
Atualmente, a rede está implantada nos estados da Bahia, Goiás, Ceará, Tocantins e Santa Catarina.
