Serviço de intermediação foi otimizado nos últimos quatro anos
O Sine de Alagoas, desde 2007, vem registrando demanda recorde de intermediação de mão de obra pelas empresas, que, atualmente, montam e reforçam suas estruturas produtivas para o final do ano e preparam seus projetos para 2011.
Com estrutura ampliada, em decorrência do plano executado pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda, o Sine de Alagoas desfruta de alta credibilidade entre o empresariado industrial, comercial e de serviços, não só de Alagoas, como do Nordeste e de outras regiões do país.
Flaviano Calaça, diretor-geral do Sine/AL, informou que, após conhecidos e avaliados os planos de uma empresa pela Secretaria do Trabalho, o processo foi estruturado e está sendo viabilizado, proporcionando mais oportunidades de empregos para alagoanos, com garantia de moradia, assistência médica e outros itens assegurados por lei.
O diretor-geral explicou ainda que os setores da construção civil, sucroalcooleiro, comércio varejista e hotelaria são os principais responsáveis pelo crescimento da demanda de empregos para os alagoanos. Ele compara que, em 2004, pouco mais de 12 mil pessoas foram inseridas no mercado formal de trabalho.
O Relatório Mensal de Intermediação de Mão de Obra do Sine mostra, desde 2007, a média de inserção de pessoas no mercado de trabalho, em Alagoas, superior a 17 mil trabalhadores por ano.
Em 2009, foram contratados mais de18 mil alagoanos pelo mercado. Em 2010, devido ao crescimento da economia, verificado nos últimos três anos, o mercado de Alagoas deve empregar, até dezembro próximo, mais de 25 mil trabalhadores com carteira assinada.
A vinda de investidores nas áreas de hotéis, shoppings, supermercados e outras empresas, além do setor sazonal da cana de açúcar, que, neste período do ano, registra crescimento, exigiram maior e melhor qualificação de trabalhadores pelos cursos ofertados pelo Governo, através da Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda.
O perfil do empregado mais exigido pelo mercado é de jovens com segundo grau ou técnico completo e também com nível superior. Os salários variam do mínimo legal até R$ 15 mil para empregos com alta complexidade, que exigem especificações técnicas sofisticadas e especializações adequadas.
O diretor-geral do Sine anunciou que a estrutura dos postos de atendimento, no interior do Estado, no projeto de ampliação que vem sendo conduzido pelo secretário do Trabalho, Regis Cavalcante, está sendo padronizada de acordo com a estrutura do posto de atendimento da sede, em Jaraguá.