Segundo o relatório, na delegacia de Penedo já se encontram 16 presos
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas divulgou na manhã dessa quinta-feira, 02, um relatório que mostra a situação das delegacias espalhadas pelo estado. Além disso, o documento que será disponibilizado ao final do texto traz algumas informações importantes sobre o esvaziamento de algumas unidades prisionais.
As delegacias de Maceió e das regiões do Agreste, Sertão, Sul e Norte de Alagoas foram vistoriadas por uma equipe do Sindpol. Na grande maioria foi detectada a falta de estrutura física e insalubridade, bem como a superlotação de presos, carência de efetivo e de armamentos, entre outras dificuldades.
De acordo com o vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, os policiais alagoanos continuam sendo desviados de sua função, que é investigar, para ser responsável pela custódia de preso. “As condições expostas comprometem o trabalho e desmotivam o policial civil”, acrescentou ele lembrando que o Governo do Estado havia se comprometido a retirar os presos das delegacias em julho do ano passado.
“Mesmo com a inauguração do presídio em Girau do Ponciano, os presos continuam nas delegacias”, denunciou. Na 7ª Delegacia Regional de Polícia, em Penedo, por exemplo, os presos foram transferidos há 1 mês, mas o xadrez da delegacia já ocupa, segundo o relatório, 16 presos.
O relatório mostrou também que mesmo com a carceragem interditada as delegacias de Cajueiro, Igaci, Mata Grande, Minador do Negrão, São Luiz do Quintude e Penedo, está ultima interditada em 2007, continuam funcionando normalmente o que pode acarretar em fugas, entre outros problemas.
Aproveitando a oportunidade, o Sindpol informou que vai reunir a categoria para definir ações de mobilização, a exemplo da “Operação Padrão” desencadeada pela Polícia Militar. O relatório foi encaminhado à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ao Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), à Ordem dos Advogados do Brasil – AL, ao Ministério Público, à Justiça e ao Delegado Geral da Polícia Civil, entre outros órgãos.
Clique aqui e acesse o relatório.
