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Alagoas

Sindicatos desaprovam reajuste salarial oferecido pelo Governo

Movimentos prometem paralisar as atividades no Estado

Após o governador Teotônio Vilela Filho anunciar o reajuste de 5,91% para os servidores públicos estaduais, representantes das diversas categorias contempladas se pronunciaram mostrando que não ficaram satisfeitos com a proposta do governador de Alagoas. Os sindicatos das categorias já começaram a planejar uma grande mobilização contra o Governo, que deve ser realizada na próxima semana.

Para os sindicalistas, o valor é muito abaixo daquele reivindicado pelas categorias e não compensa os quatro anos que os servidores alagoanos lutam pelo reajuste sem obter êxito. De acordo com a proposta oferecida pelo governo, o aumento será concedido em duas etapas, sendo a primeira creditada em maio, e a segunda somente no mês de novembro, o que aumentou ainda mais a revolta dos movimentos sindicais.

Para o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), o reajuste oferecido pelo Governo é ‘vergonhoso’. A presidente do sindicato, Célia Capistrano, contou que os servidores da educação não vão aceitar o reajuste imposto pelo Governo, e que os trabalhadores irão às ruas para denunciar a proposta. Célia contou também que a educação reivindica um reajuste de 25% para o magistério e de 17% para a educação básica.

O presidente do Sindicato dos Previdenciários (Sindprev), Cícero Lourenço, também se manifestou por meio da assessoria de comunicação da classe, e disse que mais um vez o governador Teotônio Vilela “demonstrou sua política neoliberal e antitrabalhador, e que essa situação não será aceita pelos servidores que há muito tempo almejam o reajuste”.

Já o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), classificou como sendo uma ‘piada sem lógica’ o reajuste oferecido pelo Governo. O Sindicato já se posicionou e informou à imprensa que não vai aceitar a proposta e que na próxima segunda-feira, 11 de abril, vai reunir toda a categoria na sede da Secretaria de Estado da Gestão Pública para debater o assunto. Profissionais reivindicam a implantação de um piso salarial com 60% do salário dos delegados.