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Penedo

Sindicato discutirá com prefeitura de Penedo mudança no sistema de vigilância

Francisco Guerra discute a situação com os vigilantes

Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 31, no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Penedo (Sindspem), os vigilantes que trabalham em postos de saúde e escolas do município discutiram com o presidente da categoria, o procurador Francisco Souza Guerra, a implantação de vigilância eletrônica nos referidos locais.

A decisão da prefeitura de Penedo de instalar sistema de vigilância eletrônica em prédios públicos deve afastar automaticamente todos os vigilantes de seus postos de trabalho, sendo ainda prejudicados em seus salários que terão um decréscimo de cerca de R$ 130 reais, valor reclamado pelos profissionais que afirmam ter um prejuízo desnecessário gerado pela falta de sensibilidade da prefeitura.

Segundo o presidente do Sindspem, Francisco Guerra, a atitude do Executivo foi desrespeitosa com os servidores que, ao chegarem em seus postos de trabalho, foram comunicados verbalmente da decisão da prefeitura. “A decisão do município é unilateral e desrespeita a todos esses profissionais que serão prejudicados diretamente pela decisão de implantar vigilância eletrônica nos postos de saúde e nas escolas do município”, declarou o presidente.

Para um dos vigilantes que preferiu não ser identificado, a vigilância eletrônica é falha e a única coisa que trará para o município será um ônus desnecessário. “Sinceramente nós não conseguimos entender essa decisão do prefeito Israel Saldanha (DEM) de cortar nosso adicional noturno e firmar um contrato que supera a soma de todo o valor que atualmente é pago aos vigilantes como adicional”, desabafou o vigilante.

Além da forte discussão sobre o corte em seus salários, os vigilantes também questionaram o fato de terem sido contactados pela empresa que prestará o serviço de vigilância, pedindo o número de seus telefones celulares para que fiquem de sobreaviso para o caso de algum alarme disparar nos postos de saúde ou escolas.

O fato é questionado devido aos celulares serem de uso particular e as possíveis chamadas acontecerem fora do horário de serviço dos profissionais.

Audiência com o prefeito

Uma audiência será marcada com o prefeito Israel Saldanha para que o caso seja discutido e um entendimento que não penalize a categoria seja gerado. “Tentarei falar com o prefeito nesta sexta-feira, 1º de abril, para tentar achar uma solução viável ao problema que a implantação da vigilância eletrônica já gerou prejudicando diversos pais de família em nosso município”, finalizou Francisco Guerra, o Dr. Tico.