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Policial

Sexta-feira, 13, termina com dois mortos em São Miguel dos Campos

A supersticiosa sexta-feira 13, conhecida por ser um dia de azar, deixou um rastro sangrento na cidade de São Miguel dos Campos. Durante a madrugada a polícia registrou uma tentativa de homicídio no Bairro Humberto Alves, conhecido como Terreno. De acordo com as informações dos moradores da região, quatro elementos em um veículo, que não foi identificado nem teve as placas anotadas, deflagraram dezenas de tiros na frente de uma residência. “Pelas perfurações na parede da casa conseguimos identificar três tipos de calibres das armas utilizadas, pistola 380, pistola ponto 40 e calibre 38”, informou um dos policiais que esteve na ocorrência.

Moradores contaram a reportagem do site SãoMiguelWeb que o fato ocorreu por volta das 4h30min da madrugada, “parecia uma guerra, foram muitos tiros e todos com um som diferente”, falaram. No final do dia um saldo de dois mortos já era registrado pelos PM’s. As execuções ocorreram na localidade conhecida como Cabaré, no centro da cidade. Moradores contaram que um carro, que parecia ser modelo GM Celta de cor branca, chegou com vários elementos, “eles já desceram atirando, foram muitos tiros”, relataram.

Uma das vítimas, identificado por Nailton Ferreira de Lima, 21 anos, chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada na emergência da Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos. Informações do serviço de atendimento da SC são de que Nailton foi atingido por vários disparos na região da cabeça.

A segunda vítima foi identificada por José Alves de Andrade, 30, conhecido por Carlinhos, que morreu antes de receber qualquer atendimento médico, e, segundo relatos de pessoas que tentaram fazer o socorro, a vítima teria sido alvejada com tiros na cabeça e em outras várias partes do corpo.

Ainda de com acordo com as informações dos moradores as vítimas eram traficantes e os crimes podem ser atribuídos a venda de drogas, possivelmente a um acerto de contas. Os corpos foram transladados para o Instituto Médico Legal (IML), da capital alagoana, onde foram necropsiados e liberados para sepultamento.