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Alagoas

Sesau intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Segundo nota técnica divulgada pelo órgão, nesta quarta-feira (23), subiu para 129 o número de casos suspeitos de microcefalia em Alagoas. Destes, 123 ocorrências envolvem recém-nascidos e 06 intrauterinos.

Na nota divulgada dia 21, 120 casos suspeitos já eram conhecidos. Maceió continua sendo a cidade com maior número de casos suspeitos, com 19 registros, seguida de Arapiraca, que subiu de 08 para 11, Santana do Ipanema, com 8, Delmiro Gouveia,com 7, e Penedo, que subiu de 5 para 6.

Comparado a outros estados brasileiros, Alagoas continua na quinta posição entre os que registram casos de microcefalia. À frente estão Pernambuco (1.031 casos suspeitos), Paraíba (429), Bahia (271) e Rio Grande do Norte (254).

A secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, apela que os casos de Zika vírus devem ser notificados no Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (CIEVS) ou no site do Ministério da Saúde, assim como a ocorrência de: gestantes com suspeita de exantema (manchas na pele), fetos com suspeita de microcefalia, suspeitas de aborto espontâneo em gestantes com doença infecciosa e natimortos com histórico dessas doenças.

O Laboratório Central de Alagoas (Lacen) está habilitado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico do Zika. Para a realização dos exames, o Estado vai receber insumos e iniciará as análises a partir de fevereiro.

Atualmente os casos de suspeita no Estado são enviados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, e demora de 15 a 30 dias para o envio do resultado. Agora, o número de exames a cada dois dias será ampliado para até 92.