Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penedo (Sindspem), Ana Flávia Teixeira,
Os servidores públicos municipais de Penedo se reuniram de novo nesta sexta-feira, 18, e decidiram que a greve da Educação vai continuar até que o Executivo municipal mande para a Câmara de Vereadores um Projeto de Lei ratificando a proposta de conceder 7% de reajuste para o magistério.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penedo (Sindspem), Ana Flávia Teixeira, apesar de alguns argumentos em favor da suspensão do movimento que já dura mais de 100 dias, a maioria dos servidores optou por manter a paralisação.
“Apesar da decisão tomada pela assembleia, entendemos que falta pouco para chegarmos a um consenso. Com o envio do Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores a prefeitura de Penedo ratifica o compromisso assumido junto ao sindicato além de garantir outras conquistas”, explicou Ana Flávia em conversa com a redação do portal de notícias aquiacontece.com.br.
Ainda segundo Ana Flávia, o reajuste de 7% é pequeno, visto que a categoria pleiteava 13,01% de equiparação salarial ao Piso Nacional do Magistério, mas o que tem feito toda a diferença é a promessa do prefeito Március Beltrão de conceder a gratificação pelo difícil acesso e para o professor que trabalha com alunos especiais, reformulação do Plano de Cargos e Carreira (PCC), implantação da gestão democrática e pagamento da diferença da avaliação de desempenho.
“O reajuste de 7% está bem abaixo do que pleiteávamos, e vamos continuar lutando pelos 6,01% que falta, mas quando somamos às outras conquistas temos um valor significativo. Só precisamos que tudo isso que foi prometido seja transformado em lei, aprovada pela Câmara de Vereadores, para que o movimento seja encerrado e as escolas da rede municipal voltem a funcionar normalmente”, complementou a presidente do Sindspem.
Ana Flávia disse também que avalia como positivo o movimento pelo fato de ter fortalecido a categoria que acabou conquistando importantes avanços para a Educação municipal. “Esperamos que, suspenso o movimento grevista, a Prefeitura possa manter o compromisso e voltar seu olhar para as demais classes que ainda aguardam pela efetivação de seus direitos e que não precisemos utilizar mais esse instrumento para fazer valer os direitos dos servidores. Que o diálogo entre Sindicato e Prefeitura possa ocorrer sem grandes obstáculos”, finalizou.