Um grupo de funcionários da Assembleia Legislativa fechou, nesta segunda pela manhã, o prédio onde funciona a sede do Poder Legislativo Estadual. A ideia é dar continuidade a greve que teve início na terça-feira da semana passada e cobrar dos membros da mesa diretora, a implantação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC).
Os servidores alegam que a mesa diretora da ALE transformou o salário dos servidores em subsídios, ao invés de conceder o reajuste. A categoria está exigindo a implantação imediata do PCC, já que segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo, Ernadi Malta, os servidores da Casa, estão se sentindo lesados pelos deputados estaduais e principalmente pela Mesa Diretora que não honrou com o que foi prometido.
De acordo com o presidente do Legislativo, deputado Fernando Toledo (PSDB), o PCC está sendo cumprido. “Nós estamos com o firme propósito de cumprir o PCC. Estava conversando com a primeira-secretaria e com o departamento de Recursos Humanos para fazer a adequação com a devida justiça. Nós estamos com servidores com os quiquênios devidamente contemplados e outros que precisam de uma adequação para levar esses valores para a tabela, transformando os salários em subsídios, evitando, assim, qualquer tipo de sobressalto, de dificuldades na vida desses servidores”, esclareceu Toledo.
Para esclarecer o assunto, uma reunião entre o presidente da Casa e o sindicato da categoria estava marcada para acontecer hoje pela manha, mas os servidores alegam que não receberam nenhum contato oficial até o presente momento.
Ernandi malta disse, que os funcionários da Assembleia estiveram reunidos com o procurador Geral de Justiça, Eduardo Tavares para pedir apoio as reivindicações junto ao Tribunal de Justiça, onde tramita uma ação para garantir a implantação do plano à categoria.