Servidores da Ufal intensificam atividades no campus em Maceió
Nesta segunda-feira (27), no campus A. C. Simões, o comando de greve fará visita aos setores da universidade, a fim de realizar esclarecimentos, tirar dúvidas dos servidores e garantir mais adesões. Em Viçosa, o comando realizará uma reunião com os servidores, às 10 horas e, concomitantemente, haverá visita ao Campus de Arapiraca. O calendário foi definido na última assembleia, realizada na Tenda Estudantil, quarta-feira (22).
Na terça-feira (28) as visitas serão ao Hospital Universitário, nos horários matutino e vespertino. Após o feriado de São Pedro, no dia 29, a mobilização segue na quinta-feira (30) com passagem no Espaço Cultural, Museu Téo Brandão, Labimar, Usina Ciência e ICBS.
A semana de atividades será finalizada com uma assembleia de avaliação, às 9:30, no estacionamento do Hospital Universitário.
Adesões
No campus Maceió mais de 35 setores já declararam apoio à greve. No interior, em decisão unânime, os servidores de Arapiraca, Palmeira dos Índios, Viçosa, Penedo e Santana do Ipanema aderiram. A mobilização também recebe apoio da maioria dos técnico-administrativos de Delmiro Gouveia.
A adesão dos técnicos tem sido massiva em toda a Ufal. A expectativa é que a mobilização cresça ainda mais após o término do período letivo. Em todo o Brasil já são 46 universidades em greve.
Reivindicações
Uma das lutas da categoria é contra a desestruturação do Plano de Carreira, a fim de evitar a retirada de direitos já conquistados. Os servidores criticam a tentativa do Governo Federal em congelar incentivos à qualificação e defendem a ampliação do percentual de qualificação para todas as categorias, bem como o reajuste de benefícios como transporte, alimentação e creche. Outra reivindicação é pelo reposicionamento dos aposentados e racionalização dos cargos da carreia.
Segundo a coordenadora Geral do Sintufal, Aparecida Ferreira, os trabalhadores das universidades de todo o Brasil também lutam contra as medidas de privatização dos Hospitais Universitários e o projeto de lei que pretende congelar os salários dos servidores por dez anos. “Não temos política salarial definida e nem data-base. Estamos reivindicando um piso nacional de três salários mínios com step de 5%. Também exigimos a abertura imediata de concurso público para substituir os terceirizados”, afirma a sindicalista.
