Servidores que fazem parta do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão desde o início da manhã desta segunda-feira, 01, fazendo uma manifestação em frente à entrada do campus A.C. Simões, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió.
Os técnico-administrativos da Ufal estão desde o dia 15 de julho em greve e hoje, no primeiro dia de aula depois das férias de julho, resolveram fechar os portões da universidade provocando, desta forma, um grande congestionamento na BR-104. As filas de carros estão chegando até a porta do Hospital Universitário.
De acordo com os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Entre os motivos que levaram os servidores a decidirem pela paralisação estão: a implantação do piso nacional de três salários mínimos, com diferença entre um padrão de vencimento e outro de 5%; a ampliação do percentual de qualificação para todas as classes e reajuste dos benefícios, como transporte, alimentação e creche; por uma política salarial definitiva com data-base; contra o projeto de lei 549/09 que congela os salários dos servidores por 10 anos e contra a desestruturação do atual Plano de Carreira da categoria .
O estudante Luiz Moura, disse que o protesto é justo, mas os servidores não deveriam ter fechado os portões. “Entendo as reivindicações, porém, fechar os portões fere um princípio básico constitucional que é o direito de ir e vir”, afirma o aluno que diz ainda, não saber se vai ter ou não aula no dia de hoje.
Devido a manifestação, os terminais de ônibus, que funcionam dentro da Ufal foram paralisados.