Apesar do desânimo que domina a grande maioria dos prefeitos que participaram da última marcha a Brasília, principalmente os gestores dos pequenos municípios, o prefeito de Igreja Nova, Augusto Santos, fechou o acordo salarial 2013 com o Sindicado dos servidores municipais da cidade.
Cenário
Voz comum dos especialistas em economia afirma que as correções salariais este ano serão menores do que as do ano passado, devido à retração da atividade econômica nacional. O cenário piorado já é visível, com ensaios de paralisação em empresas privadas e públicas.
As primeiras categorias que fecharam acordo este ano obtiveram ganhos menores, pois a economia está crescendo menos do que se esperava, e a inflação foi forte no primeiro semestre.
Otimismo
O acordo celebrado na segunda quinzena deste mês foi da ordem de 10%, dividido em duas parcelas. A primeira de 6,5% incidindo nos salários a partir de 1 de julho de 2013 e, a segunda com percentual de 3,5% a partir de 1 de outubro de 2013. Reajuste que aguarda o retorno dos edis, do recesso da Câmara Municipal de Igreja Nova, para a sua devida aprovação, não trazendo nenhum prejuízo aos servidores, pois o ganho terá efeito retroativo a data acordada.
Para o líder sindical André Cadete, presidente do Sindicato, o primeiro semestre de 2013, ficará na história do sindicalismo igrejanovense como um período de sucesso acumulado. Por outro lado, o gestor municipal Augusto Santos, fazendo valer o seu discurso de valorização do servidor municipal, no caso dos professores, pagou salário atrasado/2012, deu reajustes de anos anteriores questionados na Justiça que somaram mais de 30% e ainda, concedeu para 2013 um ganho real, enquanto pelo Brasil afora os acordos concedem ganhos reais entre 1,5% a 1,83%.
“A crise existe e atinge a todos nós, porém, se der para pagar ao servidos municipal, nós pagamos, e esperamos que a população ganhe com isso”, diz o prefeito Augusto Santos.
