O servidor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Leopoldo Lira decidiu fazer uma reivindicação não muito comum em Maceió. Ele algemou uma das mãos à grade do prédio do Tribunal de Justiça (TJ), na Praça Marechal Deodoro, no Centro da cidade para protestar contra a morosidade com que tramita seu processo na justiça alagoana.
Segundo o funcionário público, há cinco meses, ele entrou com um pedido de liminar de uma ação ordinária na 13ª do Fórum de Maceió, para destituir toda diretoria do Sindicato dos Funcionários Públicos Federais de Alagoas, mas até o presente momento, seu pedido não foi julgado pelo magistrado competente.
Leopoldo alega na liminar, que os diretores do sindicato estão praticando malversação do patrimônio dos associados, como também, contraindo empréstimos absurdos junto a agiotas para serem pagos pelos associados. “Infelizmente o magistrado daquela corte até este momento, ainda não se posicionou sobre meu pedido”, disse.
O servidor, que trabalha há 27 anos na Funasa, prometeu que não sairá do local até ter uma reunião com a presidenta do Tribunal de Justiça, desembargadora Elisabeth Carvalho.
“Segundo o capitão Henrique, que trabalha aqui no TJ, a presidenta ficou sensibilizada com as nossas reivindicações e que poderia me receber ainda hoje, para que possamos esclarecer tudo”, afirma.
Além de ficar acorrentado às grades, Leopoldo também esta amarrado a uma bola de ferro e iniciou uma greve de fome.
