Interditado desde a última quinta-feira, 22, por determinação da Justiça Federal, o Edifício Palmares, no Centro de Maceió, precisa de reformas emergenciais. É o que explicou o superintendente da SMCCU, Galvaci de Assis. “O concreto dos pilares está deteriorado e a ferragem rompida. Isso é um sinal de alerta que a construção está dando”, explicou
Hoje pela manhã, servidores ligados ao Sindicato dos Previdenciários (Sindprev) se concentram na porta do edifício para exigem do Ministério da Saúde, reformas urgêntes no prédio. Represenantes do sindicato acreditam que se o prédio fosse submetido a uma reforma geral, poderia continuar abrigando as sedes dos órgãos federais que ali existiam.
Desde a semana passada, uma comissão formada por representantes da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano de Maceió (SMCCU), do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), do Corpo de Bombeiros, da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) e da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) vem vistoriando construções antigas da cidade, localizadas nos bairros do Centro, Poço e Jaraguá.
No caso específico do Edifício Palmares, a comissão constatou que, além dos pilares externos que apresentam deterioração e ferragens aparente, há um problema de infiltração no reservatório de água que pode gerar danos à estrutura de sustentação do prédio. Os vistoriadores alertaram também para o grande número de instalações elétricas irregulares, que podem causar incêndio em caso de curto circuito.
Passaram ainda pela inspeção técnica, dois prédios localizados na Rua do Imperador (Centro); o antigo Hotel Atlântico, na Avenida da Paz; duas construções na Rua Sá e Albuquerque, em Jaraguá; e o prédio do antigo Cine Plaza, no bairro do Poço, além de uma construção vizinha a este prédio.
Esses edifícios fazem parte das construções que se enquadram dentro do padrão estabelecido pela comissão multissetorial de vistorias e inspeções em prédios antigos e velhos de Maceió, que tem o objetivo de identificar possíveis riscos de desabamento ou acidentes, em construções na cidade.
Integram a comissão de vistoria, quatro engenheiros civis, um engenheiro elétrico e um engenheiro mecânico (da SMCCU e do Crea), que avaliam as condições estruturais dos prédios, atentando também para as instalações elétricas e hidráulicas de cada edifício.