O candidato do PSDB à Presidência da República prometeu neste sabado (19) conceder um salário a estudantes carentes que frequentem um curso profissionalizante. Serra disse também que vai ampliar a distribuição gratuita de medicamentos, criar ao menos dois ministérios para cuidar da Segurança Pública e das pessoas com deficiência física.
Ex-ministro da Saúde do governo de Fernando Henrique Cardoso, Serra destacou aspectos positivos de sua gestão à frente da pasta e do governo paulista para sustentar que, se eleito, a saúde será uma de suas prioridades.
“Quando trabalhamos bem na saúde, nós estamos ajudando as famílias de trabalhadores. E o fato é que precisamos dar um novo impulso à saúde, que andou para trás nos últimos anos”, afirmou o candidato, prometendo levar para todo o país experiências paulistas como os mutirões hospitalares realizados para tentar reduzir as filas de espera por consultas, o programa Dose Certa, de distribuição gratuita de remédios e os ambulatórios médicos de especialidades.
“O Dose Certa era o maior programa de distribuição gratuita de remédios feitos por um estado. Quando o Alckimin deixou o governo, a lista de itens distribuídos era de cerca de 40 medicamentos. Nós elevamos a lista para 70 itens e até o final do ano serão 80. [Se for eleito] O programa poderá até receber outro nome, mas chegará a todo o país e a todo mundo. E para os doentes crônicos nós iremos mandar o medicamento por correio”, afirmou Serra, prometendo construir 154 unidades de ambulatórios médicos de especialidades em todo o país.
Depois de dizer que o Estado tem o dever de amparar “deficientes físicos, velhinhos, crianças e desempregados”, Serra revelou a intenção de criar ao menos dois ministérios, o da Segurança Pública e um para cuidar das questões relativas à deficiência física. Ao justificar a necessidade das novas estruturas, Serra aproveitou para criticar a administração petista.
“O governo federal tem que ser corresponsável pela segurança. Contrabando de drogas e de armas é a base do crime organizado e isso é responsabilidade federal. Por isso vamos criar o Ministério da Segurança, para termos um governo federal ativo e não apenas contemplativo e solidário, que é o que acontece hoje”, concluiu o candidato.