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Sergipe vence dois prêmios da Agência Nacional de Águas 2012

Sergipe vence dois prêmios da Agência Nacional de Águas 2012

Com projetos que apontaram iniciativas que se destacaram pela excelência de sua contribuição para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos com vistas para o combate à poluição e ao desperdício, o Governo de Sergipe concorreu ao Prêmio ANA 2012 e conquistou o 1º lugar nas duas categorias inscritas: Governo, com o Atlas Digital, e Organismos de Bacia, com o projeto Água para o Consumo Humano. O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Genival Nunes, recebeu o prêmio durante solenidade realizada nessa quarta-feira à noite, 05, em Brasília (DF).

Pelo número de trabalhos inscritos, uma média de 400 projetos de vários Estados do Brasil, onde apenas 24 estiveram finalistas das oito categorias ofertadas, Genival Nunes considerou o prêmio da Agência Nacional de Águas (ANA) como o “Oscar das Águas”.

O secretário comemora ainda o fato de Sergipe ter sido um dos dois Estados a ganhar dois prêmios. O outro foi o Rio Grande do Sul. Como vencedor das duas categorias, a Semarh recebeu o Troféu Prêmio ANA: peça criada pelo mestre-vidreiro italiano Mario Seguso, exclusivamente desenvolvida para o evento.

“Na categoria Governo, o Estado de Sergipe concorreu ao Prêmio ANA 2012 com dois grandes projetos dos Estados de São Paulo e Ceará, já na categoria Organismo de Bacia, concorremos com os Estados de Santa Catarina e São Paulo. A emoção de estar recebendo os prêmios em nome do nosso Estado é muito grande, pois é um reconhecimento à nível nacional de projetos realizados pelo Governo do Estado de Sergipe”, externou o secretário da Semarh.

Revela que os trabalhos inscritos também apontaram caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
De acordo com o superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, que acompanhou o secretário na premiação, o concurso realizado pela ANA foi uma oportunidade de os Estados lançarem seus projetos que aperfeiçoam a gestão das águas. “Os projetos passam a ser modelo adotados por outros estados da federação, a exemplo do Atlas Digital da categoria Governo”, destacou Ailton.

O Atas Digital de Recursos Hídricos de Sergipe concorreu com o Estado de São Paulo, com o programa “Despoluição do Rio Sorocaba”, e com o Estado do Ceará, que também era finalista com o projeto “Rio Maranguapinho”. O Atlas Digital tem mais de 100 mil informações digitais, que auxiliam a gestão dos recursos hídricos no Estado. São informações relativas a infraestrutura hídrica (poços tubulares, barragens, adutora), hidrografia, uso da terra, águas subterrâneas, rodovias, limites municipais, bacias hidrográficas, relevo, geologia dentre outras.

Com o projeto “Água para o Consumo Humano” Sergipe concorreu com o Estado de Santa Catarina, que classificou o projeto “Resolução dos Conflitos de Uso de Áreas de Preservação Permanente em Pequenas Propriedades Rurais do Oeste de Santa Catarina”. Concorreu ainda com o Estado de São Paulo com o projeto “Casa Modelo Ecodecor – Colaboradores Ambientais 2011”. O projeto de Sergipe é uma parceria do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba com a Semarh e foca a importância da água nos aspectos quantitativa e qualitativa para o consumo humano da população.

Durante a solenidade foi lançado o Banco de Projetos do Prêmio ANA, que reúne no site da premiação informações de trabalhos que já foram finalistas e vencedores nas edições anteriores, com o objetivo divulgá-los para que as boas práticas possam ser replicadas pelo Brasil.

O Prêmio ANA é concedido a cada dois anos desde 2006, sempre com o patrocínio exclusivo da Caixa Econômica Federal. Em 2012, a Rede Brasil de Organismos de Bacia (Rebob) apoiou a premiação.

Da seleção

Para cada uma das categorias, a Comissão Julgadora selecionou três iniciativas finalistas e, entre elas, uma vencedora. Tal Comissão foi composta de membros externos à Agência e com notório saber sobre recursos hídricos, meio ambiente, patrimônio cultural ou Jornalismo. Os critérios de avaliação dos trabalhos levaram em consideração: efetividade; potencial de difusão/replicação; adesão social; originalidade; impactos social, cultural e ambiental; e sustentabilidade financeira (quando aplicável). Apenas a categoria Água e Patrimônio Cultural contou com critérios específicos.