A participação da Defensoria Pública de Sergipe nas negociações do sequestro que culminou num desfecho vitorioso, o qual teve como vítima a vendedora de produtos hospitalares Cristielane Caetano Mota Santos, 21 anos, mantida em cárcere privado pelo ex-marido José Elizio Tavares, de 32 anos, repercutiu na mídia em nível nacional.
As negociações tiveram progresso com a interferência da psicóloga Juliana Passos Andrade, do Centro de Atendimento Psicossocial da Defensoria Pública de Sergipe.
Durante as negociações, a todo instante a assessoria de comunicação da Defensoria Pública mantinha a equipe de jornalistas informada de todos os passos, procedimentos e ações, desde a chegada dos defensores públicos até a interferência da psicóloga.
Os detalhes da operação e movimentos de Juliana Passos, dos defensores públicos e dos policiais eram divulgados a todo instante nos sites, rádios e emissoras de TVs de todo Brasil.
“Foi um momento único para a Defensoria Pública, uma vez que a instituição não foi acionada para atuar no caso, mas vimos a necessidade de contribuir de alguma forma na preservação da integridade física do acusado e da vítima. Ao percebermos que as negociações não estavam tendo êxito, resolvemos encaminhar uma equipe para se somar aos policiais civis e militares e felizmente nossa ação foi um sucesso”, comemora o defensor público geral, Raimundo Veiga.
“Dra Juliana é uma profissional preparada e mesmo sem experiência para atuar em um caso como este, soube muito bem conduzir toda a operação. É inteligente e extremamente competente e foi através dela que o Brasil conheceu uma Defensoria Pública atuante e preocupada com a vida do cidadão, seja ele réu ou inocente”, destacou o subdefensor público geral Jesus Jairo Almeida Lacerda