Acontece nesta quinta-feira (2), das 8h às 18h, o I Seminário Alagoano de Mediação de Conflitos, com o tema “A mediação enquanto instrumento de construção da paz”. O evento será realizado no auditório do Senai, no bairro do Poço, e vai discutir formas pacíficas e não violentas de administrar conflitos em casa, na escola e no trabalho.
O público-alvo do encontro é composto por professores, estudantes universitários de cursos de Licenciatura e Direito, lideranças comunitárias e empresários. Podem participar também todos aqueles interessados em formas pacíficas de resolver problemas – demanda que cresce a cada dia.
“Inicialmente, o seminário aconteceria no auditório da Casa da Indústria. A organização, porém, teve que mudar o local do evento devido ao grande número de inscrições verificadas no site da Sepaz”, explica o superintendente de Promoção de Cultura de Paz, Adalberon Sá Júnior.
O sucesso das inscrições é explicado pelo interesse crescente da população em formas alternativas e eficientes de lidar com problemas. “A mediação de conflitos é uma importante ferramenta para a promoção da Paz, por meio do desenvolvimento de formas extrajudiciais e pacíficas de resolução de conflitos e de conscientização cidadã”.
O trabalho focado na promoção da cultura de paz, elegendo a mediação de conflitos enquanto principal instrumento, é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Promoção da Paz (Sepaz), a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB/AL).
Trabalho a longo prazo
O I Seminário Alagoano de Mediação de Conflitos pretende, ainda, ser o passo inicial para uma sequência de ações envolvendo Sepaz, OAB e Ufal em um trabalho de pacificação social, trazendo as experiências das instituições para construir um projeto sólido de mediação.
“Basicamente, pode-se dizer que a mediação é uma forma de lidar com um conflito, como, por exemplo, separações, divórcios ou brigas entre vizinhos, por meio da qual uma terceira pessoa, que é a mediadora, ajuda as pessoas a se comunicarem melhor, a negociarem e, se possível, a chegarem a um acordo”, diz Adalberon.
“Por meio da mediação é possível intervir na realidade social de comunidades fortemente marcadas pela violência e pelos conflitos, fortalecendo a cidadania e consolidando a mediação como instrumento de resolução alternativa de litígios e consequentemente de promoção da cultura do diálogo, imprescindível para sociedade que deseja construir, promover e disseminar a cultura de paz”, defende o superintendente.
Como valor da inscrição, está sendo solicitada de cada participante uma lata de leite em pó, que será revertida para asilos e orfanatos de Maceió. Os participantes receberão certificado de atividade de extensão pela Ufal.