Representantes da Secretaria de Estado de Promoção da Paz (Sepaz) e da Superintendência de Gestão Penitenciária (Sgap) participaram de reunião na quarta-feira (26) com o juiz José Braga Neto, na sede da 16ª Vara de Execuções Penais, para alinhar condutas de abordagem e atendimento. O trabalho faz parte da parceria institucional para oferecer tratamento a reeducandos em progressão de pena que sejam dependentes químicos.
Após conhecer o fluxo de atendimento e o trabalho do Centro de Acolhimento e das comunidades do Acolhe Alagoas, o juiz Braga Neto destacou a importância da parceria, que envolve o trabalho de técnicos da Sepaz e as diretorias de Saúde e Assistência Social da Sgap.
“Esperamos que esta grande parceria que agora está se concretizando seja referência para o País na recuperação dos reeducandos da dependência química e consequentemente, na diminuição dos índices de criminalidade”, assegurou Braga Neto.
Durante a reunião, o superintendente de Políticas sobre Drogas da Sepaz, Luan Gama, explicou aos técnicos presentes o modelo de atendimento do programa Acolhe Alagoas. A identificação e a triagem dos reeducandos serão feitas pela equipe do próprio sistema prisional, orientada por técnicos da Sepaz.
“Ofertar o tratamento voluntário ao reeducando com perfil de dependência química é algo único em nosso País e possibilita-nos mostrar à sociedade que existe recuperação. É mostrarmos aos jovens que existe caminho para a recuperação e para um projeto de vida longe das drogas e da violência”, ressaltou Luan.
Na reunião, também ficou definido que sexta feira (28), a equipe da Superintendência de Políticas sobre Drogas da Sepaz vai ao sistema prisional para conhecer a rotina e o fluxo de trabalho dos técnicos.
Também participaram da reunião a diretora de Recuperação e a coordenadora de Triagem da Sepaz, Lideilma Nobre e Samylla Gouveia, respectivamente, e as diretoras de Saúde e Assistência Social da Sgap, Clarice Damasceno e Larissa Mínie.
