Reunião foi na sede da AMA
As ambulâncias do Samu repassadas pelo governo federal aos municípios alagoanos, só vão começar a operar depois que prefeitos, secretários municipais e técnicos estaduais e federais fecharem todos os procedimentos necessários para a pactuação das responsabilidades. Um seminário de dois dias – marcado para as próximas terça e quarta-feira – vai definir os procedimentos de implantação para, em seguida, começar o treinamento das equipes, antes do início da operacionalização. O encontro vai acontecer, no auditório da AMA e será coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL).
Para explicar detalhadamente o processo de execução desde a busca até a manutenção da ambulância, o coordenador nacional do Samu, Clésio Castro de Mello participou da reunião da AMA. Ele mostrou que o governo federal vai contribuir com o custeio dessas unidades. “O governo quer que todo cidadão tenha acesso ao serviço, por isso vai enviar R$ 12,5 mil/mês para cada ambulância em funcionamento. A idéia é expandir e qualificar o atendimento para todo o estado. A cada cinco anos a frota será trocada”, frisou o coordenador.
Cabe aos municípios entrar com a contratação da equipe, alimentação e prédio locado ou próprio para sediar o veículo. “Para garantir uma padronização e qualidade, o Estado vai entrar com o fardamento, reforma da estrutura base que sediará a viatura, medicamento e toda parte de material interno, capacitação e combustível”, garantiu Herbert Motta, secretário estadual que também veio mostrar aos prefeitos o funcionamento da ampliação do Samu. Segundo o secretário, a distribuição das unidades levou em conta a distância média de 30 km entre os municípios pólos e o tempo resposta de 15 a 20 minutos, igualando ao sistema padrão internacional.
Para o presidente da AMA, Luciano Barbosa, a reunião de hoje serviu para esclarecer qual o papel de cada esfera. “Precisávamos saber de fato quais as responsabilidades técnicas e financeiras dos governos federal, estadual e municipal. Agora, com o seminário, todo o processo de definição de regras agilizará o funcionamento da rede em Alagoas. Vamos ficar apenas esperando as ambulâncias, que serão trazidas pelo governo para que o serviço comece e possa ser mais um instrumento de apoio para a população”, comentou.