O diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento, Mauro Pires, disse que o Brasil terá uma ação mais intensa para o combate às queimadas a partir deste ano. Durante a mesa de debates do Seminário Internacional sobre Gestão Integrada de Riscos e Desastres ele destacou que para isso há pontos de ação contra queimadas que precisam ser aperfeiçoados.
“É preciso melhorar o monitoramento e a prevenção de queimadas e ressaltar o papel dos brigadistas. Também é preciso envolver outros setores no debate, como os envolvidos na agropecuária”, ressaltou.
Essas ações ajudam o Brasil a reduzir o desmatamento e atingir as metas voluntárias de redução de desmatamento assumidas na Organização das Nações Unidas.
Durante a mesa de debates Prevenção e Combate de Incêndios Florestais – Rumo à Ação Coordenada em Escala Nacional, o coordenador do Programa Nacional para a Redução do Uso do Fogo nas Áreas Rurais e Florestais, Wanius de Amorin, contou que as ações articuladas dos Centros Integrados de Multiagências (Ciman) resultaram em ações eficazes no controle das queimadas no ano passado.
Representantes do Mato Grosso, Roraima e Tocantins reiteraram a fala de Wanius sobre como o trabalho dos governos federal, estaduais e municipais, junto com a defesa civil, bombeiro e população, ajudaram no controle ao fogo.
O Coordenador Estadual de Defesa Civil de Roraima, Manoel Menezes, destacou que, apesar de terem registrado mais focos de incêndio em 2010 do que em 2003, os danos causados pelo fogo foram bem menores por causa da atuação do Ciman.
Realizado pelo Ministério da Integração Nacional, o objetivo do Seminário, encerrado nesta quarta-feira, foi ampliar o debate sobre modelos de resposta para emergências, com a discussão de estratégias necessárias à implantação de uma ferramenta gerencial capaz de planejar, organizar, dirigir e controlar operação de resposta a desastre.