Na manhã desta terça-feira (19), a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) promoveu uma reunião, no auditório da Secretaria Municipal de Finanças, sobre a formatação da segunda etapa do projeto Praia Acessível. A próxima edição acontece dia 30, no início da orla da Pajuçara, de 7h30 até 11h30.
O Praia Acessível tem como objetivo proporcionar um dia de lazer e paradesporto adaptados na orla para pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual, surdos e, nesta nova edição, o projeto pretende abrir espaço também para cegos e pessoas com deficiência visual, além de autistas, todos eles trazidos por suas respectivas instituições. Na reunião, foram fortalecidas as descrições do projeto, funcionamento, horários e esclarecimentos sobre a preparação da enseada da Pajuçara para receber um público, em média, de 160 pessoas, e com acessibilidade, marcado pelo diferencial do banho de mar. No total, foram planejadas nove etapas do Praia Acessível.
A secretária municipal adjunta de Esporte e Lazer, Glória Martins, destacou de forma positiva o maior envolvimento das instituições e a apresentação de sugestões que podem melhorar essa edição. “Assim como no lançamento, o Praia Acessível vai priorizar a mudança na vida de muitos maceioenses e, com esse diálogo com as instituições, esperamos consolidá-lo como uma oferta de lazer para tantas pessoas que, por exemplo, agora podem ter acesso ao banho de mar assistido”, disse Martins.
Na programação, serão ofertadas atividades divididas em número fixo de participantes e bem como atrações sem limitação de público. Serão montadas quadras de vôlei, handebol de areia, ginástica laboral, bocha, basquete, momentos lúdicos e recreativos, além das oficinas de capoeira e futsal adaptado. No dia 30, a banda Afrolozzi vai ser apresentar e movimentar a orla da Pajuçara.
Com o sucesso da primeira edição do Praia Acessível, os representantes das instituições deram suas opiniões sobre o projeto, e fizeram propostas para serem realizadas na segunda edição, entre elas: apresentações culturais como o teatro, espaço de oficinas de desenhos, pinturas e brinquedos artesanais, oficina de libras para melhor comunicação com os surdos e pessoas com deficiência auditiva que vão estar presentes.
Emanuelle Melo, assessora da presidência da Pestalozzi, comentou a animação de quem esteve na abertura do Praia Acessível e disse estar com expectativas positivas sobre o próximo evento. “Os alunos ficaram felizes em participar de atividades que não são do cotidiano deles. O projeto foi excelente e que venham mais edições, talvez com os períodos de realização mais curtos, pois todos estão satisfeitos e desejam participar ainda mais do Praia Acessível”, destacou ela.
Novidade
Segundo a coordenadora do projeto, Kristina Kristian, nas próximas etapas já se planeja a participação de estudantes com deficiência física, visual, intelectual e auditiva com idade mínima de oito anos de idade e máxima de 30 anos de idade. Eles devem estar matriculados e frequentando escolas do ensino fundamental, médio ou especial da rede pública de ensino, como também as associações e entidades que possuam trabalhos voltados para pessoas com deficiência.
“Cada atividade tem sua especificidade, os participantes só poderão participar se estiverem aptos de acordo com a deficiência exigida pela quadra. Ou seja, cada quadra terá uma atividade voltada para o publico e perfil já pré-estabelecido. Dentro em breve vamos ampliar o projeto com a inclusão dos alunos”, explicou Kristian. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3315-2752 ou neste link.