O secretário interino de Educação, Thomaz Beltrão, começou a realizar reuniões com os diversos departamentos da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a fim de socializar as informações dos programas existentes na pasta e debater as políticas dos setores da secretaria.
Nesta quarta-feira (11), no gabinete do secretário, houve a apresentação dos termos que compreendem o Plano de Ações Articuladas (PAR), gerenciado pelo governo federal e que possui, atualmente, cerca de R$ 3 milhões disponíveis para aplicação na aquisição de equipamentos e capacitação de professores.
De acordo com Beltrão, a Semed optou por aplicar o dinheiro na compra de produtos da chamada “linha branca”, como geladeiras, fogões e freezers, como forma de oferecer mais qualidade no funcionamento das escolas, além de investir na melhoria da qualidade dos professores da rede municipal de ensino.
“Esse processo já está licitado e estamos em vias de adquirir os produtos”, anunciou o secretário interino da Semed. Ainda conforme explicações de Thomaz Beltrão, a socialização das informações também objetiva dar transparência ao serviço público, bem como propor soluções para os problemas relacionados à rede oficial de ensino da capital.
Nesta quinta-feira (12) será a vez da exposição do Departamento de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, na sexta-feira (13), do Setor de Contratos. Na quarta-feira da próxima semana (18), a programação terá sequência com a exposição do Planejamento; no dia 25, do Fundo Financeiro; e, no dia 2 de dezembro, do Recursos Humanos.
O PAR
É uma política pública cujo objetivo é implantar programas. Integrante do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o PAR foi lançado em 2007. Como condição para fazer parte do Plano, os municípios precisaram, antes, assinar o plano de metas do Ministério da Educação, intitulado Compromisso Todos pela Educação. Os 26 estados e o Distrito Federal assinaram o documento e 5.563 municípios passaram a subscrever o Termo de Adesão ao Plano de Metas do PDE.
Apresentado pelo Ministério da Educação em abril de 2007, o PDE colocou à disposição dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, instrumentos eficazes de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação, sobretudo da educação básica pública.
