A situação de improviso com que os estudantes da Escola Municipal Paulo Bandeira estão estudando foi tema de ampla reunião na Secretaria Municipal de Educação (Semed).
O secretário em exercício, Thomaz Beltrão, busca uma solução negociada para resolver o impasse com o proprietário do Colégio Jorge Assunção, para onde foram transferidos os alunos da rede municipal.
As duas unidades funcionam no Benedito Bentes. Oriundos da Escola Paulo Bandeira, existem 598 alunos, que tem convivido com os demais alunos que frequentam o Colégio Jorge Assunção.
A medida é mais um paliativo. O próprio secretário já articula a garantia de recursos que possam viabilizar a retomada da obra no prédio do município e devolvê-la para a comunidade. Os levantamentos financeiros já foram solicitados.
“Nós estamos buscando entendimento para tentarmos convencer o proprietário a permanecer com nossos alunos na escola. Outra preocupação é quanto à possibilidade deles ficarem sem aula. Como estamos impedidos de repassar o aluguel, precisamos encontrar uma saída negociada”, explicou Thomaz.
A transferência aconteceu numa situação emergencial, em 2008, quando o prédio da Paulo Bandeira foi condenado pelo Departamento de Engenharia. A partir daí foi iniciada uma obra de reparo, que ainda não foi concluída.
Desde esse período, parte do Colégio Jorge Assunção foi alugada pela Semed. Mas, por conta de uma pendência com a Justiça do Trabalho, a Procuradoria Setorial da Semed recomendou a suspensão dos repasses.
Agora, por conta da medida, o proprietário não quer renovar o contrato com a Semed. Paralelamente, os funcionários e professores da Paulo Bandeira querem o fim da reforma do prédio onde estudavam.
