Dentro da programação da Semana do Meio Ambiente foi realizado hoje, 8 de junho, no auditório da Codise, a primeira etapa do Fórum Estadual de Educação Ambiental realizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos(Semarh).
O fórum, que reúne integrantes dos Coletivos Educadores do Estado e ainda da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Sergipe(CIEASE), visa discutir coletivamente caminhos para regulamentar a Lei 6.882 de 2010, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental(PEEA), e elaborar o Programa Estadual de Educação Ambiental.
Durante abertura do evento, o secretário Genival Nunes, afirmou que não há nada melhor que construir Políticas Públicas com as digitais da população. “Atores sociais de diversificadas organizações e instituições e a população dos oitos territórios do Estado, elaboraram um valioso documento com o objetivo de promover ações de Educação Ambiental no Estado.
Processo que busca do indivíduo ou da coletividade a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para conservação e proteção do Meio Ambiente. A minuta entregue por esses formadores de opinião, foi aprovada pela Assembléia Legislativa e logo sancionada pelo governador Marcelo Déda, em abril de 2010″, afirmou o secretário.
“Não cabe mais pedir a ninguém em sã consciência de suas faculdades mentais que tenha conscientização ambiental sobre isso ou aquilo. O homem não nasceu de um chip, não provém de um computador. É o planeta Terra e somente ele, até que se prove o contrário, o habitat natural do homem. Por que devastá-lo sem medidas? Por falta de conhecimento, de conscientização ambiental? São eles então analfabetos ambientais? É mais fácil acreditar na mula-sem-cabeça, estórias de carochinhas, do que existir um analfabeto ambiental nesse planeta. Falta-lhes educação, é no que creio. Vibrei com a aprovação da Política de Educação Ambiental quando sancionada pelo nosso governador”, declarou Genival NUnes.
Segundo explicou a técnica ambiental da Semarh, e coordenadora dos Coletivos Educadores do Estado, Elisabeth Azevedo de Oliveira, os Coletivos foram formados em todos os oitos territórios do Estado, sendo o do Semi-Árido, o mais completo entre os demais.
“São muitas as dificuldades de estruturação, mas são através dos desafios que se constroem as vitórias. Temos o Coletivo do Semi-árido como piloto para os demais territórios e confiança para prosseguir com a estruturação dos demais. Há muitos anos que o processo da construção para a criação da Política de Educação Ambiental se arrastava para efetivamente nascer.
Mas, graças a compreensão da Casa das Leis e do Governador do Estado, às forças dos Coletivos Educadores, junto ao da CIEASE, resultou na vitória para o Estado e hoje temos a PEEA criada. É a partir dela que Coletivos traçarão suas linhas de ações”, afirmou Elisabeth.
De acordo com o superintendente de Educação Ambiental da Semarh, Lício Valério, que durante fórum proferiu palestra sobre “A Experiência do Processo de Elaboração da Política Estadual de Educação Ambiental e os Novos Rumos da Educação Ambiental para Sergipe”, o fórum é uma oportunidade de promover a integração interinstitucional visando a consolidação as parcerias.
“Além da regulamentação da Lei de Educação Ambiental da elaboração do seu Programa, o fórum permite a coletividade nas ações. Vem agregar e fortalecer ainda aos Coletivos Educadores, sendo eles, junto a Semarh, co-responsáveis na implementação da política nos territórios sergipanos”, explica Lício.
Representado a Secretaria de Educação do Estado(SEED), a professora Conceição Cruz, fala da importância da Educação como instrumento de mudanças. “A educação tem transformado atitudes. E com relação ao Meio Ambiente, à Educação Ambiental, não será diferente. Por meio dela há compromissos a serem efetivados em prol do Meio Ambiente”, opina.
