Monique Rafaela foi encontrada morta, boiando no rio São Francisco, no dia 5 de julho
Desde a divulgação do resultado do exame de necropsia realizado no corpo de Monique Rafaela Oliveira da Silva pelo Instituto Médico Legal de Arapiraca, na noite de terça-feira, 11 de julho, os meios de comunicação têm sido alvo de ataques infundados por parte de indivíduos que discordam do laudo.
Na manhã desta quarta-feira, 12 de julho, nossa redação conversou com o delegado Rômulo Andrade, que já está ciente do resultado do exame e aguarda o laudo oficial para dar continuidade ao caso.
Monique Rafaela foi encontrada morta, boiando no rio São Francisco, no dia 5 de julho, após ter sido reportada como desaparecida. O inquérito foi aberto como “morte a esclarecer” e o delegado espera esclarecer os detalhes por meio dos depoimentos dos familiares.
Rômulo Andrade ressaltou que pretende ouvir os familiares da jovem ainda nesta semana e que a tendência é arquivar o caso devido à ausência de crime, uma vez que o laudo do Instituto Médico Legal apontou que Monique Rafaela foi vítima de OVACE (obstrução das vias aéreas por corpo estranho). O delegado explicou que, caso não sejam encontrados indícios que contestem esse laudo, o Boletim de Ocorrência será arquivado devido à atipicidade do ocorrido, o que ocorre quando não há crime.
Segundo o perito médico legista Germano Jatobá, responsável pelo exame cadavérico de Monique Rafaela, foram detectados restos alimentares nas vias aéreas superiores, laringe e traqueia, obstruindo a passagem do oxigênio. O perito também identificou que o estômago da vítima estava cheio de alimento, o que levou à aspiração e ao engasgo, resultando em seu falecimento.
É importante ressaltar que as investigações estão em andamento, e o delegado Rômulo Andrade aguarda o laudo oficial para dar prosseguimento ao caso. A imprensa tem cumprido seu papel de informar a população com base nos fatos disponíveis e continuará a fazê-lo de forma ética e responsável.
