Gleise Graciela, que nasceu na maternidade de Penedo, mas foi criada na zona rural de Porto Real do Colégio, morreu no dia 30 de janeiro
Por falta de previsão orçamentária e regulamentar, o Governo Federal não vai poder pagar para que o corpo da modelo penedense que morreu após ser baleada pela polícia no condado de San Bernadino, nos Estados Unidos, venha para ser sepultado no Brasil. O custo do traslado é estimado em R$ 75 mil.
Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), afirmou que o Governo Federal está dando “assistência cabível” para a família de Gleise Graciela Firmiano, 30 anos, e que não poderá arcar com essa despesa com recurso público, por que devido à ausência de previsão orçamentária e regulamentar a legislação nacional proíbe tal prática.
Gleise Graciela, que nasceu na maternidade de Penedo, mas foi criada na zona rural de Porto Real do Colégio, morreu no dia 30 de janeiro, mas sua família só foi informada do ocorrido no dia 09 de fevereiro, pelo companheiro da vítima, que morava com ela nos Estados Unidos há aproximadamente oito anos.
A versão inicial repassada para a família da modelo era a de que Gleise Firmiano teria fugido de casa com uma arma após discutir com o companheiro, que acionou a polícia local. Ela foi encontrada pouco depois e acabou morta. Na época, foi divulgado que não havia evidências de que a mulher teria atirado contra os agentes.
A irmã da modelo, Cleane Firmiano, afirma que a polícia teria mudado a versão após a repercussão do caso. Por isso, toda a família da penedense não está convencida das versões apresentadas pela polícia norte-americana para a morte da modelo.
“Agora eles estão alegando que ela atirou nele [policial] com arma de fogo e eles revidaram com um taser [arma de choque]. Só que não existe isso, de uma pessoa apontar ou chegar a disparar uma arma de fogo contra policiais americanos e eles revidarem com arma de choque. A gente está querendo muito que isso seja esclarecido”, declarou.
