Tanto na direita, quanto na esquerda, Ney,ar vem fazendo estragos no Peru
Nos preparativos para a Copa de ???1982, o ???????hu?morista Jô Soares, através do personagem Zé da Galera, tornou famoso o b?ordão que s?e popularizou ainda mais antes da Copa do Mundo de 1986. O personagem de Jô ?se dirigia ao então técnico das duas seleções, Telê Santana.
– B?ota ponta, T?elê! – clamava Zé da Galera de um orelhão.
A S?eleção Brasileira disputou a Copa do Mundo de 1982 sem um ponta-direita de ofíc?io, o que se repetiria quatro anos depois na Copa do México.
Zé da Galera, o símbo?lo do torcedor brasileiro, acostumado a ganhar Copas do Mundo com pontas? autênticos, não se conformava. Daí o “Bota ponta, Telê!”
Quase 30 anos depois, as seleções que estão disputando o Sul-Americano Sub-20 do Peru foram além do “bota ponta” do Zé da Galera. Jogaram com dois, abertos pelos lados direito e esquerdo, e o fato foi destacado pelo técnico Ney Franco como a novidade do Sul-Americano.
– A Colômbia e o Equador jogam com dois pontas abertos, muito habilidosos, que nos deram muito trabalho. O Chile tem um ótimo ponta-direita, a Argentina também. Pude comprovar que as seleções da América do Sul estão privilegiando o futebol ofensivo. E os pontas são fundamentais para isso.
No Brasil, Ney Franco não pode escalar pontas autênticos, apesar de usar sempre dois jogadores abertos.
– Claro que para escalar pontas de ofício é necessário ter jogadores com essas características, o que não é o nosso caso. Na esquerda, tenho o Neymar. Do lado direito, já usei o Oscar e o Lucas, que não são ponta de ofício, mas procuram ocupar o lado do campo.
Veja o nome dos pontas direita e esquerda das seleções que estão no hexagonal final do Sul-Americano Sub-20:
Argentina
Iturbe e Araújo
Uruguai
Luna* e Mayada
Chile
Carrasco e Galegos
Equador
Caicedo e Ibarra
Colômbia
Castillo e Escobar
Peru
Cueva e Bazan
