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Negócios/Economia

Segundo leilão do pré-sal amplia prazo de produção para 36 meses

O edital publicado pela estatal Pré-Sal Petróleo fixa para o dia 31 deste mês a realização do segundo leilão de petróleo da União na área do pré-sal, abrindo a possibilidade de comercialização do óleo produzido para contratos de 36 meses. A ampliação do prazo dos contratos resultou de sugestão aceita pela Pré-Sal Petróleo durante consulta pública realizada entre os dias 17 e 25 de julho, que recebeu 34 comentários.

“A gente identificou como uma boa oportunidade para aumentar a atratividade do leilão”, disse o presidente da Pré-Sal Petróleo, Ibsen Flores Lima. A empresa pública é vinculada ao Ministério de Minas e Energia e responde pela comercialização do óleo do pré-sal que pertence à União.

O leilão será realizado na Bolsa de Valores B3, em São Paulo, e engloba a produção futura de petróleo no pré-sal oriunda da Área de Desenvolvimento de Mero e dos campos de Lula e Sapinhoá, todos localizados em Santos, no litoral paulista. Serão ofertados no pregão 14,4 milhões de barris de petróleo do pré-sal.

Os lotes serão vendidos individualmente. Para cada área, o vencedor será a empresa que oferecer maior ágio sobre o Preço de Referência do Petróleo estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com base no preço praticado no mercado externo.

No primeiro leilão, ocorrido em maio passado, os contratos visavam a venda da produção futura de 12 meses dos mesmos campos, no total de 2,8 milhões de barris de petróleo. Não houve ofertas, entretanto.