A fim de estimular o ensino da história afroindígena alagoana e preparar os estudantes para avaliações externas, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) promove mais uma edição da Olimpíada de História de Alagoas (Olhal). As inscrições já estão abertas e podem ser efetuadas pelo formulário https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdBn5Ej5xDUKy9pDoxf8VOmcTNOXAwErDQN3D39liU3RpwoCQ/viewform) até o dia 30 de abril. O edital da competição está disponível no site da Seduc (www.educacao.al.gov.br) na seção de Avisos.
Para participar, as escolas precisam montar equipes de três estudantes matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e da 1ª a 3ª série do ensino médio e seus respectivos equivalentes na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede estadual de ensino. Um único professor pode orientar até três equipes, mas o estudante só pode integrar uma.
Após preencher o formulário de inscrição e os dados solicitados, o professor orientador também deve informar um e-mail exclusivo da equipe, que precisa ser criado seguindo o modelo nomedaequipe.1gee@gmail.com. Esse endereço de e-mail é obrigatório e servirá de login de acesso para a primeira fase da olimpíada.
Premiação
A proposta de 2024 é fomentar a pesquisa e a implementação de projetos com o tema “Comunidade escolar e território: participação, interação e compromisso social com equidade”.
A novidade deste ano é que a equipe que alcançar o primeiro lugar na competição será premiada com um ano de bolsa de iniciação científica júnior oferecida pelo CNPqm, no valor de R$ 300,00 por mês.
A competição
A Olimpíada de História de Alagoas possui três fases. A primeira, que acontece em 4 de junho, é uma prova online com 20 questões objetivas, que possuem pesos diferentes. Já a segunda fase, prevista para o período de 1 a 5 de julho, consiste na entrega do pré-projeto de pesquisa de acordo com o formato indicado no edital e enquadrado no tema do ano letivo de 2024, tendo também relação com os seguintes subtemas norteadores: “Alagoas, sua História e sua Gente”; “Alagoas, Espaço de Resistência” e “Mulheres na História de Alagoas”.
A terceira e última etapa é a defesa do pré-projeto de forma presencial no encontro estudantil, a ser realizado em agosto. Cada equipe terá, no máximo, 12 minutos para se apresentar, e a comissão avaliará conforme os critérios exigidos no edital.
Para Ricardo Santos, gerente especial de Práticas Pedagógicas da Seduc, a Olimpíada contribui para ampliar o sentimento de pertencimento e o respeito à diversidade afroindígena alagoana.
“A Olimpíada permite aos estudantes da rede estadual conhecerem ainda mais a história do seu povo, mergulhando nas nossas raízes afroindígenas. Além disso, ela colabora com o respeito à diversidade”, detalha o gerente