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Sergipe

Secult e Associação dos Povos Tradicionais de Terreiro de Sergipe discutem propostas

Encontro debateu propostas de expansão das políticas culturais - Foto: Assessoria

A Secretaria Especial da Cultura do Estado de Sergipe (Secult) realizou na última quarta-feira, 27, reunião com a Associação dos Povos Tradicionais de Terreiro do Estado de Sergipe (Apettese). O encontro teve como pauta a apresentação de propostas e eixos culturais voltados à ampliação de políticas públicas estaduais para povos tradicionais.

De acordo com a Apettese, a iniciativa busca interiorizar práticas culturais já realizadas pela associação em Aracaju e municípios vizinhos. A entidade destacou a necessidade de expandir os projetos para todo o estado, considerando a representatividade da população sergipana autodeclarada preta e parda, que corresponde a mais de 87%.

Segundo o secretário Especial da Cultura, Valadares Filho, a proposta da associação corrobora com as diretrizes da Secult para implementação de políticas de cultura no estado. “O diálogo com a Apettese é fundamental para que possamos alinhar as políticas culturais do Estado às demandas reais das comunidades tradicionais. A Secretaria Especial da Cultura e o Governo de Sergipe têm como diretriz ampliar o alcance dessas políticas, garantindo que elas cheguem de forma efetiva ao interior e reflitam a diversidade cultural que compõe o nosso estado”, afirma Valadares Filho.

Segundo representantes da associação, a proposta é que o Estado volte o olhar para a valorização da cultura de povos pretos, pardos, indígenas, ribeirinhos e ciganos. “O que nós temos a oferecer ao Estado, o que nós temos a oferecer à sociedade enquanto cultura, enquanto riqueza de saberes, é um projeto, um pedido, uma demonstração de capacidade de expansão daquilo que a gente já aplica”, esclarece a advogada e fundadora da Apettese, Arlene Ferreira.

A Associação dos Povos Tradicionais de Terreiro do Estado de Sergipe desenvolve propostas de políticas públicas e realiza iniciativas como a Festa de Iemanjá e a Feira Tradicional dos Povos. A entidade defende que essas experiências sejam implementadas em escala estadual, respeitando as especificidades de cada região.

Agência Sergipe