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Esporte

Secretário mostra prejuízo das ações de vândalos no Rei Pelé

SEcretário Jorge VI mostra parte do prejuízo no Trapichão

Preocupado com a conservação do estádio Rei Pelé, o secretário de Estado Adjunto do Esporte, Jorge VI, reuniu a imprensa esportiva no desta semana, para mostrar os prejuízos causados durante o primeiro clássico do campeonato alagoano da Primeira Divisão deste ano, entre o CSA e CRB.

Devido aos atos de vandalismo praticado por falsos torcedores foram danificadas cadeiras, portas, torneiras e vasos sanitários, além do acúmulo de lixo e quebra de pára-brisa de automóvel dentro do estacionamento do estádio.

Durante o café da manhã, o secretário apresentou o saldo do prejuízo causado e fez um apelo para que os torcedores de todas as equipes zelem pela principal praça de futebol de Alagoas, o “Trapichão”, que é um patrimônio do povo. Segundo Jorge VI, somente na primeira rodada do futebol alagoano, o governo terá que desembolsar cerca de R$ 5 mil para reparar alguns setores do estádio, até mesmo os danos provocados num automóvel de torcedor que estava no estacionamento.

“É lamentável que em Alagoas ainda presenciemos cenas de destruição gratuita por parte dos falsos torcedores, causadas ao patrimônio público tão importante e necessário para os alagoanos que admiram e gostam do futebol”, afirma o secretário.

Sexto informou ainda que vai propor ao secretário de Estado da Comunicação, Rui França, um trabalho de divulgação no sentido de se fazer a sensibilização junto aos representantes das equipes e das torcidas visando a preservação e evitar a depredação do estádio Rei Pelé em dias de jogos. “Apesar do bom espetáculo proporcionado pelas equipes no último jogo, o saldo deixado no estádio foi negativo”, disse Jorge VI, sugerindo que quem quiser ver com detalhes as imagens dessa depredação basta assistir ao vídeo reportagem no site do tudonahora.

Durante uma vistoria pelas dependências do estádio, os técnicos identificaram que o patrimônio público mais uma vez foi danificado. “Além da grande quantidade de lixo, tivemos que recolher cadeiras quebradas, portas, torneiras e até extintores danificados”, afirma Otávio Quadro, gerente do estádio Rei Pelé.

A preocupação demonstrada pelo secretário Jorge VI é pertinente, já que além dos prejuízos contabilizados somente na primeira rodada do campeonato alagoano, o “Trapichão” ainda vai ser palco de aproximadamente mais 20 jogos até o final da competição neste ano. “Essa atitude já se transformou uma rotina. A torcida do time perdedor sempre desconta sua raiva no estádio, lamentavelmente”, informou Jorge VI.

De acordo com o secretário, “é fundamental que os torcedores se conscientizem da importância do estádio e zelem por este patrimônio, que é de todos os alagoanos”, conclamou Jorge VI, explicando ainda que a irrisória taxa de manutenção repassada pelos clubes que jogam no Rei Pelé mal dar para cobrir as despesas com os reparos nos danos e pagar o pessoal de limpeza do dia seguinte aos jogos.