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Maceió

Secretária quer ampliar serviços oferecidos pela atenção básica

Qualificar, abastecer e trabalhar a Atenção Básica à Saúde é o que norteia a gestão da secretária municipal de Saúde de Maceió, Sylvana Medeiros. Ela resumiu o que considera sua missão à frente da pasta em entrevista ao Programa Frente a Frente, da TV Assembleia, na tarde desta quarta-feira (11), e falou sobre outros temas como a necessidade da organização gerencial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), reforma de unidades, descentralização de atendimento, entre outros.

O Sistema Único de Saúde (SUS) adota a designação Atenção Básica à Saúde para enfatizar a reorientação do modelo assistencial, a partir de um sistema universal e integrado de atenção à saúde.

A secretária Sylvana ressaltou que há vários contextos para se falar em prioridade na Saúde Municipal. Um deles, segundo ela, é a reorganização interna de fluxos processuais para, por exemplo, abastecer as unidades básicas de saúde. “Há dificuldades nesse aspecto e para corrigir isso estamos realizando reuniões com as coordenações”, destacou.

Ela informou que pelo menos trinta unidades básicas de saúde passarão por reforma nos próximos dias e por conta disso estão sendo feitas algumas relocações. “Estamos discutindo isso com as coordenações dos distritos sanitários e também com a comunidade que reside perto dessas unidades, para chegarmos a um denominador comum com relação a melhor forma de continuar atendendo, durante o tempo das reformas”, explicou Sylvana.

A secretária salientou sobre a necessidade de Maceió, enquanto Secretaria Municipal de Saúde, encontrar formas de ampliar a atenção primária. “Temos hoje uma cobertura de 27% do Programa de Saúde da Família (PSF), e mais de 50% de cobertura por meio das unidades de Pronto Atendimento (PAs).

“É urgente saber o porquê disso, considerando que Maceió tem atualmente, 85 equipes de PSF e oito Unidades de Pronto Atendimento (PAs)”, observou, acrescentado que no primeiro seminário de avaliação quer que as coordenadorias apresentem os indicadores de suas áreas. “Com esses indicadores poderemos traças as estratégias que adotaremos para a ampliação da atenção básica e assim dar uma resposta a população”.

Sobre o tratamento aos portadores de HIV e Aids oferecido somente no Bloco I do PAM Salgadinho não só para as pessoas de Maceió, como também para as de todo estado, a secretária destacou os encontros que vêm sendo realizados para discutir a descentralização desses serviços, especialmente em municípios como Arapiraca, Santana do Ipanema e Palmeira dos Índios. “Vamos treinar pessoas, qualificá-las para que isso seja feito”, acrescentou.

Planejamento

A secretária destacou que existem muitos instrumentos oferecidos pelo Ministério da Saúde (MS) que ajudam na execução dos trabalhos das coordenações e diretorias. “As equipes da SMS precisam se apropriar desses instrumentos e criar uma autonomia para execução. Para isso é necessário entender o seu próprio planejamento financeiro e cada um gerir a sua área de atuação”, orientou.

Como exemplo, Sylvana ressaltou a questão do trânsito. “Trânsito é um problema de saúde pública também. Maceió é uma cidade urbana. Há no Ministério da Saúde instrumentos que as coordenações precisam conhecer para atuar na prevenção à violência no trânsito, e isso é promoção à saúde”, concluiu.