Sábado (29) foi o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Com o tema “Quem não fuma não é obrigado a fumar”, a campanha é uma parceria do Ministério da Saúde (MS), por meio do Instituto Nacional do Câncer, com as secretarias municipais de Saúde, e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.
Na semana que antecedeu a mobilização nacional, ocorreram palestras educativas nas escolas do Programa Saúde Escolar (PSE), tendo como público alvo jovens adolescentes. Durante esta semana, a programação se estende a outras escolas municipais, alertando sobre os males causados pelo fumo.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Francisco Lins, a conscientização no combate ao fumo começa no poder público. “É preciso que as pessoas entendam que o cigarro é prejudicial a todos, aos que fumam e aos que estão ao lado. Por isso, começamos esse trabalho de conscientização dentro da própria Secretaria Municipal de Saúde. Hoje, temos no nosso prédio um ambiente 100% livre do fumo”, destacou Lins.
Na próxima sexta-feira (4), a campanha se estende para as unidades de saúde e, especialmente, para bares e restaurantes, com o propósito de distribuir e colocar adesivos anti-fumo, além da entrega de panfletos.
Durante a ação, será realizada uma enquete para saber a opinião dos frequentadores sobre a questão do “ambiente 100% livre do fumo”, além da explicação dos males causados pela fumaça do cigarro aos não fumantes, em especial os garçons, que mantêm contato com várias pessoas durante o trabalho e no atendimento aos clientes.
Os fumantes passivos têm risco maior de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. Quanto maior o tempo em que o não fumante fica exposto à poluição tabagistica ambiental, maior o risco de adoecer.
COMBATE
O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto e criado em 1986, pela Lei Federal nº. 7.488, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.