Diante do aumento de casos envolvendo a dengue em todo o país, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça à população as orientações em caso de aparecimento de sintomas da doença e cuidados para a prevenção do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Entre os principais sintomas, a dengue pode se manifestar através da febre falta em torno de 38°, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos; manchas avermelhadas que podem ou não coçar.
Segundo o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, a doença pode apresentar a sua fase de gravidade com alguns sintomas mais específicos. “Dor na barriga muito forte, vômito, tontura, sangramentos, são sintomas que indicam que a pessoa deve procurar o serviço de saúde com urgência para ser hidratada de forma adequada o mais rápido possível”, salientou o diretor.
Além disso, as pessoas devem se atentar para a questão da automedicação principalmente quando existe a suspeita da doença. Vários medicamentos são contraindicados no tratamento contra a dengue, como é o caso dos anti-inflamatórios que são utilizados para a dor em geral.
“Esses medicamentos podem aumentar o risco de sangramento e de complicações. Além disso, mesmo os medicamentos que podem ser utilizados, como a dipirona e o paracetamol, devem ser usados com orientação médica para evitar a superdosagem, aumentando a possibilidade de efeitos colaterais. Então, sempre orientamos para que se evite a automedicação e o autocuidado como a hidratação oral que deve ser iniciada logo no início da suspeita de dengue”, reforçou.
Prevenção
O Aedes aegypti não transmite apenas a dengue, como também a chikungunya e a zika. Por isso, a população deve continuar seguindo algumas medidas preventivas como retirar o lixo acumulado nos quintais da residência, observar os reservatórios de água e limpar as calhas dos telhados são algumas precauções para o controle eficaz contra o mosquito.
Vacina contra a dengue
O Ministério da Saúde (MS) incorporou a vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante, conhecido como Qdenga, foi aprovado em março de 2023 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas inicialmente Sergipe não atende aos critérios definidos pelo MS, como alta transmissão de dengue e o maior número de casos em 2023 e 2024 para o recebimento destas doses iniciais do imunizante.