Pensando em valorizar o potencial de Alagoas para produzir artesanato, a Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepaq) está formatando um projeto para integrar as famílias dos pescadores do Litoral Norte em torno de outra renda, como a proveniente dos trabalhos manuais. Tendo como parceira a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a iniciativa foi tema de uma reunião realizada nesta quinta-feira (22) entre a vice-reitora da instituição, Rachel Barros, o secretário Regis Cavalcante e a superintendente Nadja Baia.
À frente da ação, a superintendente vem estudando maneiras de projetar no Estado possibilidades de agregar valor à matéria-prima que vem do pescado, do mar e do Litoral como um todo. “Muitas cooperativas e associações já trabalham de forma mais profissional, mas a região Norte precisa se organizar e criar uma fonte de renda integrada à pesca, que hoje é o grande gerador de empregos daquela região”, explica Nadja Baia.
De acordo com ela, agregar valor às matérias-primas ligadas à pesca e produzir artesanato de forma organizada e profissional levará o nome de Alagoas para os mercados nacional e internacional. Com a proximidade da Copa do Mundo de Futebol de 2014, o objetivo é também valorizar a região Norte, que será um apoio turístico para Recife, uma das sedes do evento.
O secretário de Estado da Pesca e Aquicultura, Regis Cavalcante, adiantou que, para o projeto ter andamento, será necessário fazer um relatório detalhado das demandas da região. “A vice-reitora nos solicitou um documento que apresente uma avaliação socioeconômica da região Norte e quantifique os municípios que tenham colônias de pescadores para que possamos identificar as pessoas envolvidas e a demanda do projeto como um todo”.
