Entre os dias 27 de abril e 5 de maio, o Programa Redução de Danos (PRD) estará realizando uma capacitação para residentes em saúde mental da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e residentes em saúde coletiva da Universidade Tiradentes (Unit), além dos estagiários de psicologia e técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), que é parceira na ação. O objetivo é orientar e preparar os profissionais que irão atuar junto ao PRD. Nesta terça-feira, 28, foram apresentadas as estratégias clínicas no cuidado com pessoas que fazem uso do álcool e outras drogas, além de explicar como o PRD atua em Aracaju.
Segundo o coordenador do PRD, Wagner Mendonça, os residentes e estagiários precisam entender como funciona o programa para que eles possam se qualificar ainda mais e atuar com mais segurança junto ao programa. “Esse trabalho é um compromisso com a formação continuada, onde eles nos acompanharão, indo a campo e atuando com nossos agentes para orientar os usuários de álcool e outras drogas”, afirma.
A estagiária de psicologia da UFS, Layre Pantoja, diz que essa preparação é essencial na sua formação. “Estou achando muito enriquecedor para o meu conhecimento profissional entender o funcionamento do PRD. Tenho uma boa expectativa para começar o trabalho de campo junto com os profissionais e só tenho a aprender com eles. Eu acredito nesse projeto e estou muito curiosa para começar a atuar”, destaca a estudante.
“Nós realizamos sempre esses acolhimentos pedagógicos, pois para colocarmos as pessoas em campo, é necessário uma explicação teórica sobre o serviço e sobre tudo o que envolve o nosso trabalho”, ressalta a agente redutora de Danos, Daniele Ribeiro, que orientou os estudantes e residentes sobre a atuação do PRD.
A coordenadora dos Projetos de Educação Ambiental da Sema, Euze Faccioli, explica que a parceria da Sema com o Programa Redução de Danos é essencial. “Conseguimos aprovar um projeto de educação ambiental que envolve cinco localidades de Aracaju e estaremos fazendo mobilização social. Nossa parceria com o PRD é porque no projeto nós percebemos que a própria comunidade precisa de um discurso mais voltado para as questões sociais, como o uso do álcool e outras drogas”, explica a coordenadora.
