Renan Calheiros se esquivou em anunciar o nome que vai disputar o governo
Ao centro da mesa, Renan Calheiros (PMDB) e ao lado, três possíveis candidatos para as eleições do próximo ano. Durante coletiva nesta segunda-feira (16), na capital, o senador e presidente do Congresso Nacional, fez um balanço das ações do Senado em 2013. E claro, expôs as pretensões do partido e, ainda, aproveitou para tecer críticas ao governo, diante dos altos índices de violência.
Ao lado do deputado federal, Renan Filho (PMDB) e dos peemedebistas Luciano Barbosa, ex-prefeito de Arapiraca e do ex-vice governador, José Wanderley, durante cerca de duas horas, Renan Calheiros falou das conquistas do Senado e se esquivou de algumas perguntas dos jornalistas. E a principal, que todos buscaram a resposta, ele disse: “O partido reivindica o nome para a disputa ao governo e os possíveis candidatos estão na mesa”. Sem apontar que vai ser o candidato.
“A escolha do nome vai ser tomada em comum acordo entre os demais partidos. E até março, ou abril, o nome será divulgado. A aliança será a mais ampla possível. Vamos agregar forças e escolher o melhor para Alagoas. E dentre os nomes que estão na mesa, Rena Filho (PMDB), significa renovação”, colocou o senador.
Desejo para a aliança
Com o fim da verticalização, a coalização que acontecer na disputa pela Presidência da República, não mais é obrigada a ser seguida nos estados. Porém, o desejo do senador é que isso ocorra naturalmente. “Estamos em diálogo com outras forças. Vivemos em constante conversa com outros políticos. Vamos trabalhar para que a aliança local, siga a nacional. Isso seria o ideal”, observou Renan Calheiros.
Ainda durante a coletiva, em que quatro nomes foram colocados oficialmente para as próximas eleições, uma colocação do senador chamou muito a atenção. “Se as eleições fossem hoje, teríamos cerca de 80 prefeituras ao nosso lado. É a força do PMDB e, diante disso, reivindicamos o nome na disputa, em comum acordo”, frisou.
Segurança, educação e saúde
Na oportunidade em que toda a imprensa esteve presente, o senador e presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, aproveitou para tecer críticas ao Estado. “O governador têm pecado na áreas da educação, saúde e segurança pública. Não existe uma rede estadual de cursos profissionalizantes. Precisamos equipar às polícias. Não existe trabalhos sociais. Hoje com a população maior, existem menos policiais que em 1992. Para combater a violência é simples: lutar contra o tráfico e tratar os dependentes químicos”, disparou o senador.
Após cerca de duas horas, o coletiva que apresentou quatro nomes para a sucessão de 2014, foi encerrada, com a certeza que o nome oficial que vai lutar pelo Palácio República dos Palmares, deve sair até o mês de abril.