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Sergipe

Saúde possui serviço de controle da mortalidade e nascimento

A Saúde de Aracaju, através da Coordenação da Vigilância Epidemiológica, possui dois serviços básicos de informação que controlam e gerenciam todas as ocorrências de nascimentos e óbitos na Capital. Esses sistemas, que são o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), são responsáveis pelo fornecimento de formulários para os estabelecimentos de saúde, tanto da declaração de óbito como da declaração de nascimento. De janeiro a abril deste ano já foram registrados 8.727 nascimentos ocorridos em Aracaju e durante o mesmo período, 3.330 pessoas chegaram a óbito.

Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Aracaju, Raulinna Gomes, o objetivo desses sistemas é montar um perfil de nascimento e mortalidade no município de Aracaju, não apenas com os residentes de Aracaju, mas também com todas as ocorrências dos nascimentos e óbitos ocorridos na capital sergipana. “Além de possuirmos gerentes para controlar as informações, temos também uma pessoa que faz a busca diariamente, realizando a troca de formulário. Cada formulário que é preenchido ou anulado, o estabelecimento de saúde recebe de volta para ser arquivado, seja nas maternidades ou nos hospitais. Isso facilita o controle de nascimento e óbito em cada estabelecimento”, afirma.

Raulinna ainda explica que o formulário é um documento obrigatório. “A certidão de nascimento e a de mortalidade só é emitida pelo cartório se existir esse formulário, que é composto por três vias, uma branca, uma rosa e uma amarela. A branca é a que nós recolhemos dos estabelecimentos de saúde com os dados dos pacientes, a amarela é a que vai para o cartório, e a rosa fica arquivada nos prontuários dos pacientes de cada estabelecimento de saúde”, ressalta.

Para a gerente do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Adjane Meneses, após o preenchimento do formulário, os dados são decodificados e digitalizados para entrar no sistema. “Nós criamos um banco de dados que serve para fazer toda a avaliação, para sabermos, por exemplo, quantas pessoas nasceram com baixo peso, quantas mães fizeram mais de sete consultas de pré-natal, e qual a maior causa de óbito no município de Aracaju. Lembrando que a média anual de óbitos varia entre oito e nove mil. Já a de nascimentos, a média anual é entre 19 e 20 mil”, diz.

A gerente ainda ressalta que como o Instituto Médico Legal (IML) e o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) estão instalados em Aracaju, a maior parte de óbitos do estado são registrados na Capital. “Nossos números são os maiores do estado, ou seja, quase 70% dos óbitos do Estado são registrados aqui, seja por conta da maior parte dos hospitais serem na capital ou até mesmo através do IML e do SVO, que trazem pessoas do interior para cá”.

Dados de mortalidade em Aracaju

Até maio deste ano, o total de óbitos de pessoas que residem em Aracaju foi de 1.399 pessoas, sendo que as principais causas de óbitos envolvem as doenças do aparelho circulatório (291 mortes), assim como as causas externas, que incluem homicídios (159 mortes), acidentes de trânsito (36 mortes), outros acidentes (28 mortes) e suicídio (13 mortes). Outro motivo de óbito comum na capital, são as neoplasias, ou seja, mortes causadas por câncer (244 mortes).