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Maceió

Saúde disponibiliza três tipos de vacinas para gestantes

A Diretoria de Vigilância Sanitária (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da coordenação do Programa Nacional de Vacinação (PNI) de Maceió, informa que a vacina contra tétano, coqueluche e difteria estão disponíveis nas unidades para as mulheres grávidas. As grávidas que residem em áreas de difícil acesso poderão ser vacinadas a partir da vigésima semana de gestação.

As três vacinas entraram no calendário anual de vacinação da gestante como reforço ou complementação do esquema da vacina dupla adulta (difteria e tétano), e tem como objetivo diminuir a incidência e mortalidade por coqueluche nos recém-nascidos visto que a doença é cada vez mais relatada por crianças mais velhas, adolescente e adulto.

Esta vacina oferece proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida (passagem de anticorpos maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal.

A vacina tipo adulto-dTpa será disponibilizada para gestantes a partir da 27ª semana de gestação e poderá ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto. É importante que a gestante seja vacinada com a dTpa o mais precoce possível. A vacina também será disponibilizada para os profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal (UTI/UCI neonatal).

Esta é a quarta vacina para gestantes no calendário nacional. A gestante deverá receber três doses de vacina. Duas doses de vacina contra difteria e tétano e uma que protege contra difteria, tétano e coqueluche.

Coqueluche

Em 1980, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, no Brasil, ocorriam 40.000 notificações anuais de coqueluche, com coeficiente de incidência superior a 30/100.000 habitantes.

Em 1990, estas notificações caíram para 15.329 (coeficiente de incidência de 10,6/100.000 habitantes), resultado da ampliação das coberturas vacinais da DTP e Tetravalente (DTP-Hib). A partir do ano de 2000, o número de casos anuais não excedeu a 1500 (coeficiente de incidência menor que 1/100.000 habitantes).

Em 2011, o número de casos aumentou para 2.248 e, em 2012 e 2013, observou-se um aumento ainda maior do número de casos da doença em todo o país, representando 5.443 e 6.368 casos respectivamente.

Segundo os registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2007 a 2013, foram confirmados 17.532 casos de coqueluche no país, dos quais 11.316 (64,5%) ocorreram em menores de um ano de idade. Destaca-se que a faixa etária até três meses de vida concentra 71% dos casos (8.032).