José Genildo Feitosa da Silva, o Zequinha, levou uma pedrada acima do olho esquerdo
Os festejos juninos transcorrem em clima de tranquilidade em Porto Real do Colégio, município situado na região do Baixo São Francisco. Os shows realizados desde o dia 23 acontecem em clima de paz, em parte pela determinação judicial de limitar a realização das apresentações até as 3 horas da madrugada. Somente um caso de agressão foi registrado na cidade, mesmo assim fora do local onde acontecem as apresentações artísticas.
De acordo com informe da Polícia Militar, o caso envolveu moradores que residem à Rua Pedro Costa, mais conhecida como “rua do papôco”, justamente por causa de eventos relacionados com a violência. José Genildo Feitosa da Silva, 54, o Zequinha, encontrava-se na porta de sua casa, sentado próximo a uma fogueira, quando o vizinho Aldo César dos Santos, 19 anos, chegou e o chamou para “tomar cachaça”.
Ao tempo em que recusava o convite, Zequinha repreendia Aldo César que havia feito comentários ousados para uma mulher casada acabara de passar na rua. Aldo César não gostou de ser chamado a atenção e passou a atacar moralmente Zequinha, também agredido com uma pedrada sobre seu olho esquerdo pelo vizinho. Zequinha então pegou um facão e teria atacado Aldo César, conforme declarou o jovem de 19 anos, que teve os braços feridos durante a briga.
À Polícia Militar, Zequinha negou ter golpeado o vizinho, que teria se cortado com sozinho, conforme declarou em seu depoimento. Os dois foram liberados após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A festa em Porto Real do Colégio termina nesta quarta-feira, 30.
