Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Atendimento Pré-Hospitalar de Alagoas (Sinsamu) protocolaram, na quinta-feira (19), no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), nos ministérios públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF), no Conselho Estadual de Saúde e na Assembleia Legislativa (ALE), documento que relata o sucateamento dos veículos do Samu e que convida os representantes das instituições a conhecerem as condições inadequadas de trabalho às quais os profissionais são submetidos no dia a dia.
O documento alerta que com as condições de trabalho comprometidas, os profissionais podem reduzir, nos próximos dias, o número de veículos em circulação pela cidade de Maceió. Há também a possibilidade de os trabalhadores paralisarem por completo o atendimento na capital alagoana.
“Ainda não há nada definitivo. Mas é algo que está previsto para acontecer nos próximos dias, caso não tenhamos respostas positivas de nenhuma das entidades que podem pressionar por melhorias no Samu. Atualmente, das 11 ambulâncias existentes, nenhum delas possui condições adequadas para o ideal atendimento à população”, expôs o vice-presidente do Sinsamu, Isaac Silva.
Vereador de Maceió cobra solução
A sessão ordinária desta terça-feira, 17, da Câmara Municipal de Maceió foi marcada por críticas ao governo do Estado. A crescente violência em Alagoas e o sucateamento das ambulâncias que integram a rede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgância (SAMU) foram temas de debate entre os parlamentares.
O vereador João Luiz (DEM) declarou a situação da violência piora em Maceió e que os veículos do SAMU estão sucateados e sem freio. “São veículos comprados com dinheiro do governo federal, mas que não estão tendo a manutenção devida, que deveria ser custeada pelo governo do Estado. Hoje, em Maceió, o cidadão, se não morrer de bala ou faca, morre de infecção hospitalar nos hospitais do Estado”, frisou.