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Saiba a diferença entre hipoteca e empréstimo com garantia de imóvel

Infelizmente, há horas em que a situação financeira se complica e é necessário tomar uma atitude rápida para a resolução do problema. Atualmente, uma ótima forma para conseguir uma boa quantia em dinheiro é o empréstimo com garantia de imóvel, ou então, refinanciamento imobiliário.

No entanto, muitas pessoas que procuram essa modalidade de empréstimo ainda têm algumas dúvidas sobre o assunto e, geralmente, a maioria diz respeito sobre a hipoteca e o refinanciamento. Por isso, vamos explicar um pouco melhor sobre ambas. Confira!

O que é hipoteca?

Apesar de não ser mais tão popular no Brasil e muito mais presente nos Estados Unidos, a hipoteca ainda é um termo bem conhecido por aqui. Houve uma época em que este tipo de empréstimo era muito comum no país, em que diversas pessoas pediam dinheiro ao banco e deixavam o imóvel como garantia.

Apesar de ser muito parecida com o empréstimo com garantia de imóvel que é oferecido pelas instituições bancárias atuais e fintechs, a hipoteca é bem mais burocrática.

No Estados Unidos, por exemplo, é possível comprar um imóvel com esse tipo de crédito, deixando-o em garantia até a sua quitação total. Caso o proprietário não consiga efetuar o pagamento, a propriedade passava a ser do banco.

Por aqui, a hipoteca nunca funcionou dessa forma. Pessoas que tinham dívidas em um valor muito alto, solicitava o dinheiro ao banco e caso não conseguisse quitar a dívida, a instituição financeira precisava de uma ação judicial para tomar o bem, ao contrário do que ocorre com o refinanciamento imobiliário.

O que é o refinanciamento imobiliário?

Como já dizemos, o refinanciamento imobiliário é solicitado por quem deseja um empréstimo e oferece o imóvel como garantia. Esse tipo de negociação é feito por bancos e fintechs especialistas no assunto.

Esse tipo de empréstimo ocorre de forma muito mais prática, já que basta o envio da documentação — do imóvel e do proprietário — e uma análise de crédito. Recentemente, esse tipo de negociação tem ganhado mais destaque no mercado, por oferecer taxas mais baixas e prazos maiores para a quitação.

Além disso, nessa modalidade, ocorre a alienação fiduciária, que permite que o imóvel continue sendo utilizado, mesmo estando no nome da instituição financeira. Veja a seguir, outras diferenças entre os dois acordos.

Na hipoteca há alienação fiduciária?

Não! Quando um bem é hipotecado ele continua em nome do proprietário, ao contrário do que ocorre no refinanciamento imobiliário. Por esse motivo, muitos bancos deixaram de praticá-la no Brasil, pois para recuperar o bem, era necessário uma ação judicial de longa duração.

A partir do momento em que o credor possuía a propriedade do bem — imóvel ou veículo — a alienação era transferida a terceiros, dando possibilidade de outras pessoas quitarem a dívida. Nesse caso, mesmo com a alienação, a instituição financeira não perderia a propriedade.

O que acontece se eu não efetuar o pagamento nas duas modalidades?

A hipoteca é uma negociação em que o prazo de dívida só pode ser prorrogado por até 30 dias. Após essa data, a instituição financeira já inicia o processo de cobrança e, em seguida, de retomada do bem.

Como os tempos mudaram, o credor que libera o refinanciamento imobiliário pode negociar com o devedor o prazo para a quitação do débito. De forma bem mais amigável, a solução pode ser resolvida, mesmo em caso de falência do consumidor.

Pelo fato da hipoteca não ser mais praticada no Brasil, quem precisa de uma quantia boa em dinheiro pode solicitar o refinanciamento imobiliário. Mas, antes de tudo, é necessário realizar uma boa pesquisa, para garantir que a melhor opção seja escolhida!