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Esporte

Ricardo Teixeira é acusado de corrupção pela imprensa suíça

Presidente da CBF não se pronunciou

Pouco antes de se completar três dias do anúncio das sedes das Copas do Mundo de 2018 e de 2022, novas acusações de corrupção envolvendo dirigentes da Fifa foram feitas nesta segunda-feira pela imprensa da Suíça, país em que a entidade está sediada.

Segundo as denúncias, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recebeu pagamentos em uma conta secreta em Liechteinstein de US$ 9,5 milhões da empresa ISL entre agosto de 1992 e 28 de novembro de 1997. As remessas seriam feitas com valores de US$ 250 mil cada, em 21 parcelas em uma empresa fantasma registrada num paraíso fiscal. A acusação foi ao no último domingo na rede BBC e publicados no prestigioso jornal de Zurique, Tages-Anzeiger.

A reportagem da Folha de São Paulo, conceituado periódico da capital paulista, tentou falar com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, um dos três dirigentes citados na reportagem, mas a confederação, por meio de seu porta-voz, alegou que não iria se pronunciar sobre o assunto.

Segundo o jornal suíço, além de Teixeira, o presidente da CAF (Confederação Africana de Futebol), Issa Hayatou, e o presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), o paraguaio Nicolás Leoz, também estiveram vinculados a uma lista secreta de pagamentos após a falência de uma empresa associada à Fifa.