Na reunião realizada na manhã desta terça-feira, 14, o Conselho Político do governo foi coordenado pela presidente Dilma Rousseff, na presença das lideranças partidárias e com a participação do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Dilma fez uma avaliação das atividades desenvolvidas em 2011 e as projeções e desafios para o corrente ano, sempre em busca da compatibilização da política econômica com as políticas sociais.
Na visão do líder do PMDB, o Brasil “certamente continuará crescendo, vai seguir avançando”.
O ministro Mantega, em sua exposição, listou as prioridades do governo, principalmente com matérias que já estão tramitando tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal. Entre os principais temas elencados e considerados prioritários está o referente ao ICMS nas importações. Atualmente o Brasil tem sido um generoso comprador de manufaturados estrangeiros, em função da moeda e do câmbio, e isto vem provocando um sério desconforto para os produtores nacionais: “precisamos evitar a desindustrialização de empresas brasileiras”, garante Renan.
Durante a reunião, e na avaliação feita pela presidente Dilma Rousseff, o PMDB recebeu agradecimentos e cumprimentos por seu comportamento nas votações no Congresso Nacional: “o PMDB tem sido estratégico na governabilidade”, definiu a presidente Dilma.
Na parte da tarde, na presidência do Senado Federal, reuniram-se os líderes da Casa com o presidente Sarney para definir prioridades e agendas para o ano de 2012. Ficou acertado que os líderes reunirão, respectivamente, suas bancadas e entregarão sua relação de prioridades para constar da agenda legislativa deste ano. Para Renan, que espera receber umas 15 ou 20 sugestões de prioridades, o tema referente ao Fundo de Participação dos Estados deverá estar entre os principais itens para discussão. Ocorre que a atual legislação, considerada inconstitucional, tem prazo para caducar: final de 2012. Então o País deverá contar com um novo pacto. “É uma matéria muito importante para a manutenção do equilíbrio federativo”, afirma o líder Renan.
Durante a reunião dos líderes foi reforçada a necessidade de um esforço extra para poder compatibilizar as agendas de votação do Congresso Nacional e do calendário eleitoral de 2012, com renovação de prefeituras e câmaras municipais.