
Em discurso no Senado, Renan confirma instalação do canteiro de obras da rodovia para o próximo dia 18
O senador Renan Calheiros, líder do PMDB, durante pronunciamento em que defendeu a inclusão na ordem do dia da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que destina recursos à Segurança Pública, nesta quinta-feira, anunciou ao povo alagoano, em plenário, que as obras de duplicação da BR-101, nos 247 quilômetros entre as divisas de Alagoas/Pernambuco e Alagoas/Sergipe, serão iniciadas no dia 18 deste mês.
Minutos antes de ocupar o Plenário, o senador disse que tinha recebido a informação do coordenador geral de meio ambiente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT) sobre a liberação, pelo Ibama, da licença ambiental para instalação do canteiro de obras e, conseqüentemente, do início dos serviços de duplicação da rodovia.
Renan, que tem liderado a luta da bancada alagoana no Congresso pelo início das obras de duplicação da BR-101, lembrou a importância que esse investimento, no montante de R$ 1 bilhão e 340 milhões, representa para o Estado com a ampliação do fluxo turístico e a dinamização da economia estadual com a criação de milhares de empregos.
Segurança Pública
Em relação à PEC 60/05, de sua autoria, que prevê a vinculação de recursos da União, de estados e municípios, durante cinco anos, às ações de segurança pública, o senador defendeu que a matéria seja votada pelo Plenário o mais rápido possível. A PEC, segundo ele, “será um grande golpe contra a criminalidade, contribuindo para reduzir a violência que se instalou no país”.
Renan disse que a PEC, se aprovada, garantirá à Segurança Pública do País mais de R$ 1 bilhão a cada ano. Tais recursos, observou, seriam utilizados na compra de equipamentos, no treinamento de policiais, no aumento de efetivos, na reforma e na construção de presídios e em investimentos na inteligência policial preventiva, entre outros itens.
“Este investimento sai mais barato do que os 5% do Produto Interno Bruto que estamos queimando equivocadamente nessa escalada de violência”, argumento o senador. Ao fazer essa afirmação, o senador se referia à informação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de que “o custo da violência” no país, nos últimos anos, foi de 5% do PIB.