×

Penedo

Relíquias de Dom Bosco movimentaram a madrugada de Penedo

Fiéis veneram relíquias de Dom Bosco

Desde o início da tarde desta sexta-feira (22) que caravanas de diversos municípios alagoanos chegavam a Penedo para recepcionar a urna que trouxe até a cidade ribeirinha as relíquias de Dom Bosco. Logo após os festejos do Bom Jesus dos Navegantes, a Diocese de Penedo, começou os preparativos para receber a urna que há meses está em peregrinação pelo Brasil. Vinda de Aracaju, a urna com as relíquias foi recepcionada na Orla Ribeirinha de Penedo, por uma multidão de fiéis católicos pertencentes a diversas paróquias da diocese.

Da orla, os fiéis seguiram em carreata até o trevo de Bom Jesus, localizado na parte alta da cidade, onde centenas de pessoas já esperavam para seguirem em procissão até o Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, na Vila Matias, onde a urna permaneceu exporta durante toda a madrugada e uma vasta programação religiosa aconteceu nos palcos montados na parte externa do santuário.

No estado de Sergipe, as relíquias foram embarcadas na balsa para atravessar até Penedo, por muitos fiéis e autoridades. Em terras sergipanas estavam esperando pela urna, o prefeito de Penedo Alexandre Toledo (PSDB), o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB) e o Bispo da Diocese de Penedo, Dom Valério Breda.

Às 5 horas da manhã deste sábado, foi celebrada uma missa que contou com a participação de centenas de fiéis católicos. A emoção era imprevisível e a todo o momento as demonstrações de fé eram presenciadas pela imprensa que cobria o evento religioso. Às 6h30min um cortejo de despedida se formou, conduzindo a urna até a saída da cidade, para que pudesse ser conduzida até a capital alagoana, onde foi recebida por milhares de fiéis na ponte Divaldo Suruagy.

Sobre Dom Bosco

Giovanni Melchior Bosco nasceu em Colle dos Becchi, no Piemonte, próximo a Castelnuovo d´Asti, na Itália, em 16 de agosto de 1815. Ficou órfão aos dois anos de idade e viveu extrema pobreza, chegando a mendigar para manter os estudos. Foi costureiro, ferreiro, carpinteiro, sapateiro e ainda arranjava tempo para estudar música. Sua convicção era ser sacerdote para cuidar dos meninos. “Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles”, dizia ele. Morreu em 31 de janeiro de 1888. Seu corpo está conservado há 120 anos na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim, na Itália.