A questão do alto índice de violência no Estado voltou a ser debatido em plenário durante a sessão ordinária desta terça-feira, 11. O assunto foi levantado pelo deputado Temoteo Correia (DEM), que disse estar bastante preocupado. Além dele, o deputado Judson Cabral (PT) também disse que o fato está em níveis inaceitáveis, lembrando que Alagoas foi manchete no noticiário nacional após divulgação do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que aponta o Estado como líder em homicídios no País.
“É preciso discutir esse relatório com muita seriedade, porque atinge a todos nós”, disse Cabral, ao tempo em que criticou o governo por não dar uma resposta à sociedade.
Em aparte, o líder do governo na Casa, deputado Edval Gaia, afirma que o governo respondeu ao relatório da ONU. “O governo tem trabalhado muito em relação a isso. Não estamos perdendo recursos. Quase todos os Estados erraram na elaboração dos projetos para a área”, argumenta Gaia. “Estamos preocupados. Temos consciência do problema”, conclui o líder governista.
Por outro lado, o deputado Temoteo Correia, que integra a bancada governista, disse que apesar de Alagoas ser discriminada pelo governo federal, a sociedade precisa protestar. “O primeiro grito quem precisa dar é o governo Teotonio Vilela. Todos nós o apoiamos nesse grito, porque precisamos mais do que os outros Estados da federação. Se estamos com 60% de índice de criminalidade é porque precisamos mais do que os outros. A situação no nosso Estado está mais desorganizada”, destaca o parlamentar.
Em aparte, os deputados Sérgio Toledo (PDT) e Gilvan Barros (PSDB) foram solidários ao pronunciamento dos colegas de plenário.